Lançamentos

Na mira dos lançamentos: Companhia das Letras (dezembro/2015)

Olá, leitor!

Confira os lançamentos do Mês da editora Companhia das Letras:

13846_gO CINEMA DE MEUS OLHOS, de Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes amava o cinema. Mantinha o hábito de frequentar a sala escura, escrevia críticas e comentários, acompanhava as mudanças – tecnológicas e estéticas – da sétima arte. Essa convivência com filmes aumentou bastante quando, no final da década de 1940, o então jovem diplomata foi servir no consulado geral do Brasil em Los Angeles. Nameca do cinema, pôde conviver com estrelas como Orson Welles e Carmen Miranda, entre outras. Esta edição, organizada pelo crítico Carlos Augusto Calil, traz novos textos de Vinicius de Moraes sobre o cinema, seus grandes diretores, as grandes estrelas. Líricos, por vezes críticos, sempre muito bem-informados, os escritos cinematográficos do grande poeta brasileiro continuam um convite ao prazer das telas e das páginas.

 

 

13130_gSINATRA – O Chefão, de James Kaplan

Quando saiu Frank: a voz, primeiro volume da biografia de Sinatra, os admiradores do cantor norte-americano sabiam que estavam diante de um empreendimento majestoso. Com a prosa rica e viciante de James Kaplan, a história da ascensão de Frank Sinatra (1915-1998) para a fama é também a história do nascimento da cultura de massas, da vida boêmia nos cassinos, do apogeu do rádio, do culto à celebridade. Este segundo volume captura o artista a partir da metade dos anos1950, quando ele começou a se dividir entre os estúdios de gravação e os sets de filmagem, chegando aos anos da maturidade – quando os lapsos de memória no meio de uma canção já anunciavam seus melancólicos dias finais.

 

 

14075_gGRATIDÃO, de Oliver Sacks

Durante os últimos meses de sua vida, Oliver Sacks escreveu uma série de ensaios nos quais explorou de maneira comovente seu percurso pessoal para concluir a vida e enfrentar a própria morte da melhor forma.
Este livro traz quatro textos publicados no New York Times entre julho de 2013 e agosto de 2015, pouco antes de ele morrer. Juntos, formam uma ode à singularidade de cada ser humano e de gratidão pelo dom da vida. Sacks reflete sobre o significado de levar uma existência que valha a pena.
“Não consigo fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Amei e fui amado, recebi muito e dei algo em troca, li, viajei, pensei, escrevi. Tive meu intercurso com o mundo, o intercurso especial dos escritores e leitores.”

 

14095_gNOVE NOITES, de Bernardo Carvalho

Na noite de 2 de agosto de 1939, um jovem e promissor antropólogo americano, Buell Quain, se matou, aos 27 anos, de forma violenta, enquanto tentava voltar para a civilização, vindo de uma aldeia indígena no interior do Brasil. O caso se tornou um tabu para a antropologia brasileira, foi logo esquecido e permaneceu em grande parte desconhecido do público.Sessenta e dois anos depois, ao tomar conhecimento da história por acaso, num artigo de jornal, o narrador deste livro é levado a investigar de maneira obsessiva e inexplicada as razões do suicídio do antropólogo. Em sua busca obstinada pelas cartas do morto ou pelo testamento de um engenheiro que ficara amigo do antropólogo nos seus últimos meses de vida, o narrador é guiado por razões pessoais que não serão reveladas até o final do romance, mas que dizem respeito à sua experiência de criança na selva, à história e à morte de seu próprio pai.Nove noites narra a descida ao coração das trevas empreendida pelo jovem expoente da antropologia americana, colega de Lévi-Strauss e aluno dileto de Ruth Benedict, às vésperas da Segunda Guerra. A história é contada em dois tempos, na tribo dos índios krahô (interior do sertão brasileiro) e na combinação progressiva entre a busca pelo testamento do engenheiro e a pesquisa que o narrador vai fazendo em arquivos, atrás das cartas do antropólogo e dos que o conheceram na época.Para escrever o livro, Bernardo Carvalho travou contato com os Krahô, no Estado do Tocantins, e foi aos Estados Unidos em busca de documentos e pessoas que pudessem saber algo sobre o antropólogo. A história de Buell Quain revela as contradições e os desejos de um homem sozinho numa terra estranha, confrontado com os seus próprios limites e com a alteridade mais absoluta, numa narrativa que faz referências aos romances de Joseph Conrad e aos relatos do escritor inglês Bruce Chatwin.

 

Franciely

É estudante de Letras por falta de melhor opção (já que não se pode ser somente estudante de literatura), leitora por prazer, amiga dos animais, viciada em internet e resenhista porque gosta de experimentar coisas novas.

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