CinemaCríticasLançamentos

Crítica “Alfa”

Alfa (Alpha, 2018)

Direção: Albert Hughes
Roteiro: Albert Hughes
Elenco: KodiSmit-McPhee, Jóhannes Haukur Jóhannesson, Marcin Kowalczyk

Após cair de um penhasco e se perder do seu grupo, o jovem (Kodi Smit-McPhee ) de uma tribo precisa sobreviver em meio a paisagens selvagens e encontrar o caminho de casa. Atacado por uma matilha, ele consegue ferir um dos lobos, mas decide não matar o animal. O jovem cuida dele e os dois começam uma relação de amizade.

“Alfa” se passa na Era do Gelo, onde um adolescente, Keda (KodiSmit-McPhee) sofre um acidente e acaba se perdendo de sua tribo. Na tentativa de sobreviver e tentar encontrar sua família, ele anda solitário até resolver cuidar de um lobo ferido que acaba se tornando seu melhor e único amigo nessa jornada.

Alfa Alpha

O filme é dirigido por Albert Hughesde O Livro de Eli e, é composto por um elenco um tanto quanto desconhecido. Confesso que quando vi o cartaz e sinopse não fiquei ansiosa para assisti-lo. Parecia ser uma história fraca e não muito envolvente, acabei não estando tão enganada quanto a isso.

Apesar de contar uma história sobre família, lealdade e sobrevivência, o filme não é tão marcante. A relação de Keda com sua família poderia ter sido mais explorada para fazer o público se identificar melhor com os personagens e assim, criar uma empatia maior. Com isso o público pode se esquecer rapidamente do vínculo do personagem e não lavar sua jornada a sério.

Alfa Alpha Natassia Malthe Jóhannes Haukur Jóhannesson Kodi Smit-McPhee

“Alfa” é um filme de aventura que encanta o espectador, por sua representação da amizade e determinação dos personagens, mas que será facilmente esquecido e talvez pouco comentado pelo público. Diante de sua ausência de atrativos marcantes talvez, possa se tornar um daqueles filmes que passam na TVem um domingo à tarde, ideal para se visto com a família, após o almoço.

 

Bruna Dutra, estudante de psicologia apaixonada por artes, especialmente Cinema. Considerada estranha desde criança por sua fixação por filmes de terror e serial killers, nunca deixou essa definição afetar suas apreciações. Músicas dos anos 80 é o seu segundo nome e uma boa refeição (especialmente churrasco e x bacon) é o seu ponto fraco.

 

Assista aqui ao trailer:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.