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Filme: A Casa do Medo – Incidente em Ghostland

A Casa do Medo – Incidente em Ghostland (Ghostland, 2018)

Direção: Pascal Laugier
Roteiro: Pascal Lugier
Elenco: Anastasia Phillips, Crystal Reed, Emilia Jones, Mylene Farmer, Taylor Hickson, Adam Hurtig

Uma mãe e suas duas filhas adolescentes estão de mudança para uma casa que foi deixada por uma tia que faleceu, uma casa – para o terror de quem detesta bonecas – velha e completamente cheia de bonecas tenebrosas. O que elas não sabem é que naquele lugar está tendo uma onda de crimes familiares onde os criminosos matam os pais e mantém os filhos em cativeiro.

Pascal Laugier é conhecido pelo seu tenebroso e perturbador filme “Mártires” (Martyrs, 2008), mas não se deixe levar, pois “A Casa do Medo – Incidente em Ghostland” não consegue chegar aos pés de “Mártires” no quesito perturbação. Parece mais um filme comercial comum, mas não tão comum pelo fato de trazer essa onda de kidnapping e violência gratuita, fazendo lembrar os filmes de Rob Zombie, um gênero um pouco sumido das telonas.

Apesar de estar repleto de clichês – como uma família se mudando para uma casa esquisita no meio do nada -, muitos jumpscares desnecessários e uso de pesadelos para confundir o telespectador, ele ainda consegue sair um pouco do comum por trazer plot twists interessantes e bizarrices por parte de alguns personagens.

A casa do medo pascal laugier

É um daqueles filmes que leva você a pensar que vai acabar o sofrimento das personagens, mas logo em seguida os vilões voltam à ativa. Vilões que condizem com a realidade, o que foge um pouco dos filmes de terror lançados recentemente que envolvem assombrações, espíritos malignos e muito, mas muito jumpscare.

“A Casa do Medo” consegue envolver um teor psicológico das personagens e um suspense que te faz pensar uma coisa e na verdade é outra totalmente diferente, sendo conduzido – até bem – pelo roteiro.

A casa do medo pascal laugier

O filme que me surpreendeu por fazer algum tempo que não via em cartaz, nos cinemas, algo do tipo. Mas um ponto a ser criticado é a construção do cartaz e do nome que parecem ter sido feitos para chamar atenção de fãs de jumpscares e espíritos malignos. Senti que o diretor quis fazer algo diferente, mas também não quis perder a oportunidade de ganhar dinheiro nas bilheterias, o que deixou o filme sem muita autenticidade.

Bruna Dutra, estudante de psicologia apaixonada por artes, especialmente Cinema. Considerada estranha desde criança por sua fixação por filmes de terror e serial killers,nunca deixou essa definição afetar suas apreciações. Músicas dos anos 80 é o seu segundo nome e uma boa refeição (especialmente churrasco e x bacon) é o seu ponto fraco.

Assista qui ao trailer:

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