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Filme: “Ela disse, ele disse” por Deborah Almeida

Filme: Ela disse, ele disse
Direção: Cláudia Castro
Elenco: Duda Matte, Marcus Bessa, Maisa Silva, Bianca Andrade, Fernanda Gentil, Giulia Ayumi, Maria Cecília Warpe
Distribuidora Internacional: Imagem Filmes
Distribuidor brasileiro: Imagem Filmes

por Deborah Almeida

Rosa (Duda Matte) e Léo (Marcus Bessa) são adolescentes de 14 anos que acabaram de entrar em uma nova escola, onde precisam lidar com a difícil tarefa de fazer novos amigos. Enquanto Léo logo demonstra interesse em futebol, Rosa enfrenta problemas com Júlia (Maísa), a garota mais popular do colégio.

Seguindo a onda das adaptações de livros infanto-juvenis, Ela Disse, Ele Disse, de Thalita Rebouças, também ganhou sua versão para as telas. A trama é narrada por dois adolescentes, Rosa (Duda Matte) e Léo (Marcus Bessa), que são dois alunos novatos no Colégio Integrado Rebouças. Enquanto Rosa é extremamente tímida e insegura, Léo está certo que a nova escola será uma ótima aventura. 

Logo no início, Rosa faz duas amigas, Carol (Giulia Ayumi) e Luana (Cecília Warpe), que são uma dupla inseparável e ajudam a protagonista a entender como funcionam as coisas no colégio. Ela também conhece Júlia (Maísa), a garota mais popular do colégio e ocupa o papel de antagonista quando começa a paquerar com Léo, já que Rosa é secretamente apaixonada por ele. 

Para compor o elenco, também temos a youtuber Bianca Andrade (também conhecida como Boca Rosa), interpretando a professora Fátima, e Fernanda Gentil, jornalista, fazendo a mãe de Rosa. A escolha de ambas foi, sem dúvidas, uma estratégia para atrair o público, pois, apesar de estar no meio audiovisual, não são atrizes. Ainda assim, não desempenharam atuações ruins, mas nada que mereça grande destaque. 

Quem, de fato, roubou a cena do filme foi Maísa, como já era esperado. Ainda que ela não tenha sido escalada como a protagonista, interpretou muito bem a “menina má” do filme. Arrisco dizer que foi sua melhor atuação até agora. Duda Matte também mostrou-se muito boa e conseguiu trazer toda a insegurança de Rosa sem que ficasse forçado. 

Um dos melhores pontos dessa adaptação foi trazer a história para os dias atuais. Quando o livro foi publicado, em 2010, as redes sociais não eram tão fortes como agora, e não tinha toda a febre do Instagram e suas ferramentas. Para aumentar a identificação do público teen, o longa colocou de maneira marcante os celulares e perfis virtuais dos adolescentes. 

Apesar de não ser uma trama com grandes reviravoltas ou cenas, cumpre a proposta de ser um filme leve, divertido e que garante boas risadas. A interação entre os personagens é boa, os figurinos são divertidos e a trilha sonora merece uma salva de palmas, que trouxe diversas canções nacionais. Um clichê bom, certo? 

https://www.instagram.com/tv/B2w5R5_DLdp/

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