Intrínsecos

Intrínsecos 022: Vamos conhecer?

Olá, leitor! Venho divulgar para vocês a caixinha do Intrínsecos 022 que chegou para todos os leitores.

Olha o cuidado da editora Intrínseca durante a preparação!

A dança da água.

Por todos os estados Unidos as plantações de tabaco floresceram e trouxeram riqueza aos senhores de escravos durante o século XIX. Ate a exaustão da terra e dos homens. Na Virginia pre-Guerra Civil, quando a bonança começa seu declínio, Howell Walker vislumbra o próprio fim e sabe que precisar de um substituto para administrar os últimos dias de Lockless, sua vasta propriedade. Em um mundo de dualidades tão flagrantes, logo fica claro que seu único herdeiro, Maynard, não tem nenhuma aptidão para essa missão. E mesmo o jovem Hiram , com sua resiliência infalível, não poderia faze-lo – além de filho ilegitimo de Walker, ele é um escravo.

Com o apuro linguístico que o tornou um dos mais notáveis escritores dos Estados Unidos, Ta-Nehisi dispensa o termo “escravo” – Hiram, bem como todos que trabalham nas plantações, são os Tarefas. Sua memoria fotográfica é capaz de guardar detalhes de absolutamente todos os fatos e coisas, exceto uma delas: a própria mãe, que um dia foi vendida e levada para nunca mais voltar.

O pai branco tirou Hiram da plantação e fez dele um escravo da casa-grande, permitindo que entretesse convidados com seus truques de memoria e ate mesmo tivesse aulas com o filho legitimo. Esse reconhecimento ressoa em Hiram como uma esperança silenciosa, logo desfeita quando ele se torna servo do meio-irmão. Ate acontecer o terrível acidente no rio.

Hiram tem a vida poupada por um poder misterioso e ate então oculto dentro de si, uma herança materna que se perdera junto com as lembranças da mulher que o concebera. Hiram é um Condutor, tem a habilidade sobrenatural de se transportar de um lugar para outro em questão de segundos, como da Virginia á Filadélfia. Um dom magnifico para quem não é dono da própria vida. Esse chamado ancestral que emanou da água no dia do afogamento, faz brotar no jovem uma grande urgência: ele precisa escapar do lugar que foi seu lar e prisão desde o dia em que nasceu.

Começa aí a inesperada jornada que levara Hiram da grandiosidade corrupta dos senhores de escravos a células abolicionistas infiltradas na floresta; da cova funda da escravidão do sul dos EUA aos movimentos perigosamente idealistas do norte do país. Mesmo assumindo um papel importante nessa guerra clandestina, Hiram não desistira de resgatar a família que deixou para trás quando fugiu em busca de libertar não só sua vida, mas suas lembranças.

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Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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