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Crítica “Megatubarão”

Megatubarão (The Meg, EUA, 2018)

Diretor: Jon Turteltaub

Roteiristas:   Dean Georgaris, Jon Hoeber ,  Erich Hoeber e Steve Alten,

Elenco: Jason Statham, Winston Chao, Rainn Wilson, Ruby Rose, Page Kennedy, Bingbig Lin, Cliff Curtis, Shuya Sophia Cai, Robert Taylor, Ólafur Darri Ólafsson, Jessica McNamee, Masi Oka

Edição:  Steven Kemper , Kelly Matsumoto

Na fossa mais profunda do Oceano Pacífico, a tripulação de um submarino fica presa dentro do local após ser atacada por uma criatura pré-histórica que se achava estar extinta, um tubarão de mais de 20 metros de comprimento, o Megalodon. Para salvá-los, oceanógrafo chinês (Winston Chao) contrata Jonas Taylor (Jason Statham), um mergulhador especializado em resgates em água profundas que já encontrou com a criatura anteriormente.

 

Confesso que quando recebi o convite para assistir Megatubarão fiquei um pouco receosa, pois esperava ver mais um misto de Sharknado (aquele filme de tubarão de baixo orçamento produzido pelo canal SyFy) com Piranhas (2010). Mas para a minha surpresa terminei a sessão com um sorriso no rosto ao assistir uma historia plausível e emocionante com ótimas cenas de ação, sustos e comedia.

O enredo em ritmo acelerado faz com que as quase duas horas de filme passe voando. O terceiro ato do longa faz algumas referências ao clássico filme Tubarão (1975) satisfazendo assim os fãs nostálgicos desse gênero. O filme não tenta esconder o que é, acaba por abraçar seus absurdos mantendo equilibro entre ação, sustos e comedia.

Seria injusto dizer que Jason Statham leva o filme sozinho. Seu personagem Jonas Taylor é bem trabalho e desenvolvido nos primeiros minutos do filme. Ao fracassar em uma missão de resgate e ser acusado de colapso psicológico, Jonas passa viver recluso em uma ilha rústica na Tailândia.

O diretor Jon Turteltaub e seus roteiristas Dean Georgaris, Jon Hoeber e Erich Hoeber dão aos outros personagens a textura suficiente não só para conduzir o filme com também para criar cenas memoráveis. Entre os arquétipos notáveis estão o egocêntrico Morris (Rainn Wilson), a independente e inteligente Jaxx (Ruby Rose), bem como o tímido DJ afro-americano de relevo cômico (Page Kennedy).

Outro acerto do diretor foi em manter o suspense sobre quem quem vive, quem morre e como morre. Seus personagens foram trabalhados de modo a nos injetar entusiasmo em algumas das gloriosas seqüências exageradas.

Megatubarão é baseado no livro de horror e ficção científica escrito por Steve Alten, que também contribuiu como roteirista. Mesmo com os exageros, ele proporciona certo frescor aos filmes de tubarões e têm tudo para agradar o grande publico.

Nota 3,8/5

 

Trailer Oficial:

 

 

 

 

 

 

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