Lançamentos

Na mira dos lançamentos: Bertrand Brasil (agosto/2014)

Olá, leitores!!! Vamos conferir os lançamentos do mês da editora Bertrand Brasil:

 

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embuscadoamor.com , de Emma Garcia

Uma história honesta e surpreendentemente divertida sobre amizades, separações e relacionamentos

Dando continuidade às suas publicações, já conhecidas e esperadas, de chick-lits, a Bertrand Brasil lança embuscadoamor.com, de Emma Garcia. Uma análise irônica das ações de pessoas apaixonadas e com coração partido nessa era de interação constante na internet. Sucesso de crítica na Amazon e no Goodreads.com. A autora mostra a realidade vivida por milhões de mulheres que tentam descobrir, no mundo virtual, pessoas que vivenciaram situações similares às delas. Com as aventuras da protagonista Viv ao longo da trama, Emma reflete se as redes sociais e comunidades on-lines, por exemplo, são os locais adequados para curar tristeza e angústia. Quando seu noivo, Rob, rompe o noivado pela terceira vez, Viv faz o que qualquer garota faria: procura as respostas para suas mazelas no Google. Ao se deparar com inúmeras histórias de abandono e sofrimento, ela decide criar seu próprio site de autoajuda para pessoas que tiveram o coração partido. Contudo, depois de passar pelos três estágios essenciais do rompimento, a heroína começa a acreditar que ainda não é tarde demais para tentar – e conseguir – dar uma virada.

embuscadoamor.com, de forma inteligente e criativa, apresenta a história de uma mulher que, inesperadamente, torna-se solteira depois dos trinta anos, e percebe-se sem chance de ser feliz.

“Uma leitura muito divertida com uma protagonista genuinamente adorável.” (Heat)

“Uma narrativa engraçadíssima e muito verdadeira sobre uma mulher louca de amor.” (Closer)

Emma Garcia trabalhou como garçonete, camareira, designer de sanduíche, gerente de produto, ilustradora e professora, e passou um longo período viajando e trabalhando pela Ásia. Escreveu e ilustrou três livros infantis. Vive em Yorkshire, Inglaterra, com o marido e três filhos. embuscadoamor.com é o primeiro livro da autora no Brasil.

Trecho do livro:

“Rob Waters me pediu em casamento três meses depois de eu dormir com ele. Pensei que nosso romance seria um tsunami daqueles como lemos nas revistas no salão de beleza. Cinco anos e dois casamentos adiados depois, aceitei que se trata de uma marolinha.

Mas, daqui a dois meses, finalmente subiremos ao altar. […]

Ouço a porta bater. Ele voltou cedo. Vou até a escada. Ele olha para cima, e ouço sinos tocarem em minha alma diante de tanta beleza.

— Oi — digo sorrindo. — O jantar está quase pronto.

— Oi, Viv — diz Rob, e percebo pelo tom de sua voz que alguma coisa está errada. […]

— Não vou conseguir, Viv — diz ele, e eu sinto meu coração trincar como uma camada de gelo pisada por alguém.

Rob Waters e eu estamos ‘dando um tempo’, passando um período separados para descobrir o que queremos.”

(p. 9-11)

 

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Escrevendo a Nova História, de Laura Esquivel

Um livro para todos aqueles que planejam tomar as rédeas do seu destino

Após se tornar conhecida mundialmente com o best-seller Como água para chocolate, e vender milhões de exemplares em todo mundo, Laura Esquivel estreia na Bertrand Brasil com Escrevendo a Nova História: Como Deixar de Ser Vítima em 12 Sessões. Segundo a autora, uma obra que ajudará o leitor a reescrever o roteiro da sua própria vida. A ideia é que o leitor reflita e deixe de repetir para si mesmo ser vítima da falta de oportunidade, dos erros alheios e das circunstâncias. Esquivel mostra que basta apenas um ato de vontade, na maioria das vezes escondido em seu âmago. Ainda segundo a autora, as pessoas optam, na maior parte das vezes, por escolhas erradas. Contudo, com Escrevendo a Nova História, elas perceberão o caminho correto e seguro. E, no fim, uma questão surgirá: o que acontece comigo quando mudo completamente minha vida e minhas ações? Perguntada se Escrevendo a Nova História seria um livro de autoajuda, Laura diz ser, na verdade, uma obra de dramaturgia pessoal, em que cada um é o protagonista do seu próprio romance. Assim como ocorrem com os personagens fictícios, os indivíduos podem e devem mudar o rumo de suas vidas sem medo das consequências. Numa proposta inovadora, a autora de Como Água para Chocolate compartilha sua experiência em duas áreas que a tornaram famosa no mundo todo: a literatura e o cinema. A partir de diferentes reflexões e descobertas científicas, somos guiados passo a passo por exercícios de dramaturgia pessoal que nos permitirão reescrever, literalmente, o roteiro da nossa vida, abandonando a culpa, os medos, a dor e tudo aquilo que nos prejudica.

“Uma joia da literatura.” (Literary Review)

Laura Esquivel começou sua carreira como educadora, dramaturga e roteirista de cinema, atividade que lhe rendeu diversos prêmios. A publicação de Como Água para Chocolate, seu primeiro romance, em 1989, alcançou reconhecimento internacional, tornando-a uma das escritoras mexicanas mais importantes de sua geração. Foi a primeira autora estrangeira a ser premiada com o American Booksellers Book of the Year, em 1994, ano em que também recebeu o prêmio de melhor romance traduzido da Bienal de São Paulo, entre outras distinções. Escrevendo a Nova História: Como Deixar de Ser Vítima em 12 Sessões é seu primeiro livro publicado pela Bertrand Brasil.

Trecho do livro:

“O medo só pode ser experimentado no tempo. É na temporalidade que as coisas têm um fim, e isso nos aterroriza. O medo da perda emocional. O medo da rejeição. O medo da velhice. O medo da doença e todos os medos que se possam imaginar se encerram em um único medo: o medo da morte ou seu equivalente — a perda.

É importante saber o que tememos porque o medo determina o que nosso personagem faz ou deixa de fazer. Uma pessoa que tem medo de altura nunca seria um alpinista e alguém que tem medo da água nunca se alistaria na Marinha. O medo define preferências sobre nossos estudos, sobre nossas profissões, sobre como nos relacionamos com os demais ou como escolhemos

nosso par romântico. Também influi nos processos eleitorais, em nossas preferências em relação a tal ou qual candidato ou na afinidade que temos com determinado partido político. Diz-me o que temes e eu te direi quem és.

Os governantes têm isso muito claro e nas cúpulas do poder são desenvolvidas políticas de controle da população baseadas no medo. Quanto mais medo, mais controle. O pensamento que prevalece na mente de uma população atemorizada é o de vulnerabilidade.”

(p. 47-48)

 

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Eu, Christiane F., A vida apesar de tudo, de Christiane V. Felscherinow e  Sonja Vukovic

A vida da protagonista após a publicação de Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída…

 A história de Christiane F. deu a volta ao mundo. Milhões de pessoas cresceram com as confissões dilacerantes da adolescente alemã de 13 anos, drogada, prostituída. Mas e depois disso, o que aconteceu? Em Eu, Christiane F., a vida apesar de tudo, captado por Sonja Vukovic, a mundialmente famosa protagonista se entrega com franqueza e pudor surpreendentes, contando tudo sobre sua “segunda vida”. A primeira obra originou-se do próprio interesse de Christiane em romper o silêncio e relatar sua história aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck. O livro trazia no início um trecho do processo, em que ela, colegial e menor de idade, é acusada de consumir, de maneira contínua, substâncias e misturas químicas proibidas por lei. Foi acusada também de ter-se prostituído com o propósito de obter dinheiro para sustentar o vício. Trinta e cinco anos depois da edição original, Christiane V. Felscherinow retorna àqueles tempos que se seguiram à publicação do livro e às diferentes etapas de sua vida até os dias de hoje: dos anos felizes na Grécia à sobrevivência na prisão, do combate ao vício aos encontros com seus ídolos do rock, da aparição de um anjo da guarda aos momentos de felicidade com seu filho Phillip.

“Ainda está viva? Continua drogada? Em geral, essas eram as primeiras perguntas que me faziam ao saberem do trabalho que estávamos realizando juntas. Sem dúvida, é lógico e até legítimo perguntarem se Christiane se manteve uma junkie ou não. E a resposta se resume em poucas palavras: sim, as drogas sempre fizeram parte de sua vida. Mas, justamente, são apenas parte de sua vida. Quem puder observar Christiane como ela observa o mundo ao redor, talvez a compreenda.” (Sonja Vukovic)

Christiane V. Felscherinow, mais conhecida como Christiane F., nasceu em Hamburgo, na Alemanha, em 20 de maio de 1962. Ficou famosa ao dar o depoimento de sua vida aos jornalistas Kai Hermann e Horst Rieck, que, na ocasião de seu julgamento por uso de drogas, preparavam uma grande matéria sobre a juventude alemã para a revista Stern. Esse depoimento acabou sendo a base para o livro que viria a se tornar o bestseller n° 1 da Alemanha, o qual narra a trajetória de três adolescentes que se prostituíam numa estação de metrô para poder comprar drogas. O livro em centenas de países, sendo adaptado para o cinema em 1981.

Trecho do livro:

 “Fibrose. Com 51 anos, estou à beira da cirrose. Desde 1989 meu fígado está permanentemente inflamado. Tenho hepatite C, genótipo 1A, a mais agressiva da Europa. Não tenho a menor ideia de onde nem quando contraí. Transpiro o tempo todo, é insuportável, estou sempre encharcada, mesmo a 10 graus negativos. E no verão não posso usar blusas de mangas curtas por causa das

infames feridas vermelhas que tenho nos braços. Chamam isso de angioma estelar.

Há também o gosto ruim na boca e a prisão de ventre; às vezes, não consigo ir ao banheiro por vários dias. Ou passo a noite vomitando, por alguma coisa no meu metabolismo — estômago, bexiga ou intestinos — ter se inflamado, e não tolero mais os antibióticos. Além disso, há um ou dois anos minha barriga dilata, porque meu fígado incha e retenho líquidos. Uma vida de merda.”

(p. 33)

“O que também é horrível são as celas de detenção provisória. Em alemão se abrevia como ‘GeSa’. São miseráveis, ladrilhos velhos e mofados, camas de madeira suspensas por correntes de ferro na parede. Um fedor tremendo de gente que não se lava. Ninguém merece o inferno da GeSa. Você entra e jogam no piso seu colchão e uma coberta de cavalo que não se sabe quando foi

lavada pela última vez.

No fundo da cela tem poças, porque nem todo mundo tem vontade ou disciplina para mijar numa vasilha. Então fede também a mijo. Tentei me abstrair de tudo isso e esperei o interrogatório.”

(p. 103)

 

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O Mistério dos Deuses, de Bernard Werber (O Ciclo dos Deuses #3)

Escritor francês mais vendido no planeta apresenta o terceiro e mais marcante volume de sua nova trilogia

Conhecido mundialmente pela série best-seller O Império das Formigas, que vendeu mais de um milhão de cópias somente na França, Bernard Werber apresenta o terceiro volume de O Ciclo dos Deuses. Em O mistério dos Deuses, o autor dá sequência à sua viagem por um mundo divino de fantasia, repleto de suspense e imaginação, onde propõe uma emocionante reflexão filosófica sobre a história humana e o significado da vida. No início, quando chegaram à cidade de Olímpia e foram aprovados na categoria de anjos da guarda, os alunos-deuses eram 144. Agora, esse número está reduzido quase pela metade. Ao longo do jogo em que precisam fazer evoluir seus próprios humanos – e ao fim do qual somente um aluno sairá vencedor –, muitos já foram eliminados e transformados em seres mitológicos. Diante desses perigos, Michael Pinson tenta sobreviver e impedir a extinção de seu povo. Neste volume final, Michael continua sua saga em busca dos maiores mistérios do universo. Depois de descobrir o que há no alto da montanha, ele retorna à Ilha de Aeden para disputar a final do jogo das divindades, que conta apenas com 12 alunos-deuses sobreviventes. Mais do que nunca, seu objetivo é vencer, pois, como recompensa, o ganhador poderá conhecer pessoalmente o Criador. Uma história em que os leitores aprenderão, de forma divertida, sobre mitologia e, além disso, sobre história geral. Por meio do narrador, Werber apresenta uma releitura de episódios importantes da humanidade, descrevendo-os sem citá-los diretamente. Na verdade, ele fornece dicas para que os leitores possam interpretá-los e descobrirem sozinhos do que se trata. Escritor francês mais lido em todo o mundo, com todos os seus livros elogiados pela imprensa do seu país. Traduzido para mais de 25 idiomas e com mais de 20 milhões de exemplares vendidos no planeta, o autor foi adotado em escolas e universidades de diversos países.

“O extraordinário romance de Bernard Werber convida os leitores para um mundo altamente criativo.” (Publishers Weekly)

Bernard Werber começou a estudar jornalismo em 1982, quando, então, descobriu o escritor Philip K. Dick. Entre 1983 e 1990, trabalhou como jornalista para a revista científica Nouvel Observateur enquanto começava a escrever seus romances. Em 1991, publicou seu livro de estreia, As formigas. O sucesso foi imediato: mais de 1 milhão de exemplares vendidos somente na França. Isso o impulsionou a publicar mais dois volumes – O dia das formigas e A revolução das formigas – e formar uma trilogia, publicada pela Bertrand Brasil. O sopro dos Deuses é o seu quinto lançamento no Brasil, e o segundo volume da trilogia O Ciclo dos Deuses. Para saber mais sobre o autor, acesse www.bernardwerber.com

Trecho do livro:

 “A deusa do Amor continuou a história:

— Dioniso propôs que se festejasse o final definitivo das aulas. Houve uma grande celebração, uma verdadeira orgia. Os deuses beberam e começaram a se provocar uns aos outros. Mas foi no dia seguinte que a situação realmente degringolou. Um grupo de Mestres-deuses descontentes, encabeçado por

Ares, deus da Guerra, se manifestou. Avisaram que não aceitariam morrer sem combate. Muitos estavam de acordo. Houve dissidência. De um lado, Mestres-deuses que aceitavam o destino e, de outro, os que se revoltaram contra o que julgaram injusto, com relação aos serviços prestados. […]

— Criaram-se, então, dois grupos. Os que se juntaram a Ares, os ‘rebeldes’, e os que apoiavam Atena, os ‘legalistas’. Os rebeldes não aceitavam o desemprego e nem a aposentadoria. Acharam que a inatividade significa apodrecer de pé. Acabou havendo um confronto. Ares deu uma punhalada em Atena. Ela não se moveu mais. Foi terrível. Com isso pudemos realmente compreender o que é a morte de uma deusa olímpica. Afrodite engolia com dificuldade a bebida.”

(p. 344-345)

 

Franciely

É estudante de Letras por falta de melhor opção (já que não se pode ser somente estudante de literatura), leitora por prazer, amiga dos animais, viciada em internet e resenhista porque gosta de experimentar coisas novas.

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