Lançamentos

Na Mira dos Lançamentos: Editora Objetiva (Setembro/2014)

Olá leitores e leitoras,

Vamos conhecer alguns dos lançamentos da editora Objetiva de Setembro ?

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O malabarista por Arnaldo Jabor

“Considero Arnaldo Jabor, como ensaísta, um dos mais brilhantes do jornalismo brasileiro contemporâneo.” — Antonio Candido

“A sua inteligência serve ao seu emocional, e o seu emocional contamina a nossa percepção como leitores. Com isso Jabor clarifica a ele e a nós num grande abraço de cumplicidade apaixonada e racionalizada. É uma glória!” — Fernanda Montenegro

“Ele é o cineasta da palavra.” — Jô Soares

O malabarista é dividido em duas partes. A primeira, “Infância”, mais poética, traz textos sobre o pai, a mãe, o avô, a iniciação sexual, o pecado, a classe média nos anos 50 e 60, as primeiras lembranças, a vida no subúrbio. A segunda, “E depois…”, marca a entrada na vida adulta, simbolizada pelo incêndio da UNE, logo após o golpe militar, quando termina a esperança de que o socialismo virá. É o fim da ilusão. Surgem os grandes temas: economia, corrupção, amor, violência, cultura.

No livro, o autor lança sua ironia costumeira e seu olhar cinematográfico para uma variada galeria de tipos. Há o menino que equilibra bolas de tênis no sinal e provoca uma mescla de sensações, como incômodo, culpa, impotência, compaixão, irritação e desesperança. Há também o dono da clínica onde morreram dezenas de pacientes, autor de máximas como “miséria é mercado” e “quem não mata não vive”. E há ainda o mendigo de quem se esperam filosofias de vida e só se ouvem resmungos sem sentido, frases cifradas e risos debochados.

O malabarista mistura denúncias de mazelas sociais, análises políticas, confissões sexuais, memórias de infância e lembranças afetivas. Jabor consegue focalizar da base ao topo da pirâmide, traçando um painel variado do país, do mundo e dos sentimentos humanos.

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O peso da responsabilidade por Tony Judt

“Um estudo eloquente, instrutivo e intelectualmente corajoso.” — The New York Times

Albert Camus, Raymond Aron e Léon Blum, três intelectuais franceses muito distintos entre si, têm em comum a coragem de ter defendido suas convicções frente à visão dogmática dominante da esquerda. 

Em O peso da responsabilidade, Tony Judt, um dos mais respeitados historiadores contemporâneos, se vale destas figuras para examinar questões cruciais na história da sociedade francesa contemporânea — o antissemitismo e o dilema da identidade judaica, o momento marxista no pensamento francês, os traumas da descolonização e as disputas insidiosas entre direita e esquerda. A crítica contundente de Blum ao governo de Vichy, o papel de Camus na Resistência e na guerra da Argélia e a oposição de Aron à aceitação superficial da utópica promessa do comunismo por parte de muitos intelectuais também são alguns dos eixos deste livro. 

O livro desafia o relato convencional sobre o papel dos intelectuais precisamente porque na França eles tinham importância, porque podiam moldar a opinião pública e influenciar políticas. Em Léon Blum, Albert Camus e Raymond Aron, Judt encontra três homens que se posicionavam contra a corrente de seu tempo e demonstravam uma coragem e uma responsabilidade na vida pública que superavam em muito seus contemporâneos. As três abordagens biográficas apresentadas pelo autor combatem numerosos clichês que ainda pesam sobre a história da esquerda na França.

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Como e por que ler a Literatura Infantil Brasileira por Regina Zilberman

Escrever para crianças sempre foi um desafio — para quem escreve, ilustra e também para quem apresenta o livro a este público tão especial. Como conquistá-lo? Que recursos são necessários para fazer do primeiro livro algo inesquecível? E como este desafio foi vencido no Brasil?

Apesar de ter pouco mais de cem anos, a literatura infantil brasileira rapidamente soube mostrar a que veio. Conquistou leitores, emocionou gerações e criou um espaço nobre nas prateleiras dos leitores jovens. Quando uma criança lê nomes como Monteiro Lobato — o grande marco —, Henriqueta Lisboa, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Sylvia Orthof, Lygia Bojunga ou João Carlos Marinho, entre tantos outros, ela sabe que um pacto foi selado. Um pacto lúdico, em que a diversão leva ao conhecimento.

Como e por que ler a literatura infantil brasileira, da respeitada professora Regina Zilberman, é uma deliciosa reflexão sobre os matizes deste pacto. Não importa se é poesia, teatro, fábula, conto, história oral ou novela juvenil. O importante é oferecer às crianças a chave da sua brasilidade.

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Georgiana, duquesa de Devonshire por Amanda Foreman

O livro que deu origem ao filme “A Duquesa”

“Georgiana Devonshire foi a mulher mais fascinante de sua época, e Foreman escreveu uma biografia à sua altura.” – London Review of Books

“Esta é uma bem realizada e bem escrita biografia, notavelmente madura para uma primeira tentativa; diligentemente pesquisada e interessantemente apresentada. Amanda Foreman é uma escritora para ficar de olho e de quem se deve esperar bastante.” – Daily Telegraph

Livro vencedor do Prêmio Whitbread de Melhor Biografia e best-seller na Inglaterra, Georgiana, de Amanda Foreman, oferece um retrato da aristocracia britânica do final do século XVIII por meio da história de uma mulher que foi sua líder incontestável.

Lady Georgiana Spencer tornou-se duquesa de Devonshire, em 1774, ao se casar com William Cavendish, um dos mais ricos e respeitados aristocratas da Inglaterra. Lançada em um mundo de riqueza e poder aos 17 anos, ela conquistou prestígio imediato e reinou na alta sociedade. Georgiana pertencia à mesma família de Diana, princesa de Gales, e em seu tempo foi quase tão famosa quanto ela.

Não satisfeita apenas com a riqueza e o papel de anfitriã, mostrou-se muito influente e participativa na política. Conquistou multidões graças a suas proezas e obras sociais. No entanto, seu sucesso público mascarava um casamento infeliz, o vício em jogos, as bebedeiras, o uso de drogas e os casos amorosos.

A biografia da duquesa, cuja conturbada história está envolta em um contexto político intenso – no qual ocorreram as Revoluções Americana e Francesa, além da ascensão de Napoleão -, serviu como base para a realização do filme “A Duquesa” (2008), com Keira Knightley e Ralph Fiennes.

Amanda Foreman descreve com detalhes a vida de uma mulher extraordinária que, pela beleza e determinação em ter um papel nas relações sociais e políticas, se transformou em uma figura vibrante e contemporânea, com uma história pessoal de sofrimento e conflitos pessoais.

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