Resenhas

Resenha: A Estrela de Pedra, por P.D. Baccalario

A_ESTRELA_DE_PEDRA_1359990922PNome do Livro: A Estrela de Pedra
Nome Original: Century: La stella di pietra
Série: Century #02
Autor(a): P.D. Baccalario
Tradução: Marina Azaredo
ISBN: 9788576766629
Editora: Fundamento
Ano: 2012
Páginas: 264
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços

Em poucos dias, Elettra, Harvey, Sheng e Mistral se tornaram amigos e protagonistas de uma trama nada comum. Eles se conheceram em Roma, onde começou a busca pelo Anel de Fogo, um antigo objeto cujo significado desconheciam, mas que perceberam ser o alvo da cobiça de alguém muito perigoso. No entanto, o Anel de Fogo não é o único artefato que os amigos devem encontrar e manter em segurança. É por isso que agora eles estão em Nova York: para achar a misteriosa “Estrela de Pedra”. Ao mesmo tempo, inúmeras perguntas surgem nas mentes dos quatro – para que servem esses objetos? O que fazer quando os tiverem nas mãos? Será que cada integrante do quarteto tem um dom especial e por essa razão foi escolhido para participar dessa caçada?

Century é um livro chamativo e muito bem construído pelas mãos de P. D. Baccalario. Depois dos acontecimentos em o Anel de Fogo, os jovens: Elettra, Harvey, Sheng e Mistral se tornaram grandes amigos após o advento dos acontecimentos em Roma, onde iniciou a corrida pelos objetos, como o Anel de Fogo. Responsáveis por proibir que caia em mãos erradas,eles ainda terão de descobrir novos mistérios na medida que os perigos vão sendo revelados. Até eles começam a se questionar os verdadeiros motivos que eles estão ali.

Durante a trama, eles descobrem que existem outros objetos importantes além do Anel de Fogo espalhados e precisarão agora partir para um novo rumo, o local agora é Nova York, EUA. Juntos precisam encontrar a Estrela de Pedra. O grande mistério que ronda a cabeça desses jovens vai muito além de seus questionamentos, e aos poucos eles vão entendedo o grande perigo que os cercam e as consequências desse grande jogo quando esses objetos correm riscos de cair em mão erradas.

Diferente do volume anterior, aqui o personagem que mais teve destaque foi o Harvey, muitos se perguntavam: Quais outros dons iniciados no volume anterior esses jovens teriam? E no segundo volume iremos encontrando novas respostas e vivenciar uma pequena queda de Harvey por Elettra. O romance não foi muito bem abordado pelo autor. O que de certa forma pecou durante a sequência, conhecemos um pouco mais de cada personagem mas a evolução em si (falo do crescimento), infelizmente, deixou a desejar.

Eu gostei da comparação que é feita do Harvey com o professor Alfred Van Der Berger que julgam em tempos difíceis ele era a esperança dos índios da tribo Sêneca, fora as Panteras, Egan Nose que adentram a trama me surpreendeu. Fora isso novos problemas vão chocando com os nossos heróis, já que outras pessoas estão de olho e não irão perdoar em passar a mão nos objetos. Será que nossos heróis terão mesmo cuidado em resgatar todos os objetos? Baccalario evolui um pouco em sua escrita, as amarras são mais consistentes do que o volume anterior e os personagens não ficam muito soltos. Gostei muito de relações com os lugares intercalando com partes históricas, me lembrou muito de outros livros que sou muito fã como a série Infinity Ring e The 39 Clues. O final ainda foi de querer correr logo para a leitura da próxima sequência em A Cidade do Vento.

editora Fundamento continuou com a mesma diagramação do volume anterior. A tradução continuou nas mãos de Marina Azaredo, o que parabenizo por deixar muito fiel o entendimento para os leitores brasileiros, já que o autor não é tão próximo de nossa terra. A concordância e coerencia foram outros pontos que destacaram, não presenciei erros visíveis de serem questionados. As ilustrações foram de encher os olhos de qualquer leitor afoito para prosseguir com a série.

Leitura mais do que indicada! Ainda tentando digerir tudo o que li e esperando ansiosamente a sua sequência. Se você ainda não leu, ainda não sei o que está esperando. Mesmo pecando no primeiro livro, faltando certas explicações, nesse segundo volume os personagens como argumentei acima evoluem e o autor responde mais dúvidas do livro anterior. Até eu fiquei confuso, mas me deixei insistir. Corra para uma livraria mais próxima e adquira o seu exemplar.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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