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Resenha: A Once Upon a Time Tale: Despertar, por Odette Beane

DESPERTAR_A_ONCE_UPON_A_TIME_TALE_1381085544PNome do Livro: A Once Upon a Time Tale: Despertar
Nome Original: Reawakened, A Once Upon a Time Tale
Autor(a): Odette Beane
Tradução: Júlio Andrade Filho
ISBN: 9788542201819
Ano: 2013
Páginas: 304
Editora: Planeta Brasil
Nota: 3/5
Onde Comprar: Compare Preços

Emma Swan sabe muito bem como se virar sozinha. Ela foi abandonada quando ainda era um bebê e a vida não tem sido exatamente um conto de fadas para ela. Quando o filho que ela abandonou anos atrás a encontra tudo se tornará ainda mais complicado. Henry tem 10 anos agora e acredita que a mãe tenha nascido em um mundo alternativo mágico e que, seja a filha desaparecida da Branca de Neve com o Príncipe Encantado. Emma não acredita em uma palavra, mas de acordo com Henry, ela é a única que pode quebrar a maldição, jogada pela Rainha Má, e que afeta todos os personagens dos contos de fadas. Eles estariam presos na nossa realidade, na cidade de Storybrooke, sem seus poderes mágicos e sem qualquer lembrança de quem realmente são.

Livros envolvendo personagens de contos de fadas, por ora me chamam atenção. Primeiro, por haver uma história e uma possível continuação. Segundo, muitas vezes pelos autores, deixarem sempre uma mensagem no final. Terceiro, por descansar a mente do leitor. Em Once Upon a Time, não é muito diferente. O livro se baseia nos 22 primeiros capítulos da primeira temporada da série televisiva.

O enredo ficou conhecido nos olhos dos leitores e fãs de séries quando a mesma foi ao ar se não me engano em 2011. Uma história baseando nos clássicos “Rainha má”, “ Cinderela”, “Príncipe Encantado”, “Bela Adormecida” e outros contos que sempre foram lidos pelos nossos pais ainda pequenos. Confesso que não assisti nenhum episódio da série, o que me ganhou, por não influenciar na sua lealdade com o livro.

Emma Swan, uma mulher de 28 anos que sempre morou em Boston, sem esperar, recebe uma visita de seu filho, Henry; entregue para adoção ainda bebê. O jovem acaba guiando a mulher para a cidade de “Storybrooke”, onde vive. Criado por nada mais, nada menos do que a Rainha Má.  Emma fica sem entender o ocorrido, os motivos de como o garoto a encontrou. Ele por outro lado precisa de sua ajuda por algum problema naquela cidade.

Os personagens de Storybrooke não imaginam que são de contos de fadas. O único que pode mudar toda história, retornar os personagens encantados para os contos de fadas é Henry. Ele ainda descobre que Emma é a filha da Bela Adormecida, e somente ela possui o poder de consertar tudo e controlar o poder da rainha disfarçada de humana.

O enredo é muito chamativo e certeiro aos olhos dos leitores. Narrado em terceira pessoa, logo identificamos com os personagens tanto do mundo real como os do conto de fadas. Não posso dizer se ela segue o mesmo enredo na série de tv. Acredito que muitas séries baseadas em livros mudam muito pela visão do lucro da própria emissora.

Por ser um conto visual, quando imaginamos os personagens, suas vestimentas e diálogos,  a escrita da autora pode ter se perdido ao longo das páginas se levantarem esse sentido por não conseguir demonstrar os possíveis detalhes necessários para compreensão. Alguns leitores ainda podem questionar: como que 300 e poucas páginas se resumiram os 22 capítulos? O que não posso dizer! Corri mesmo para ver o trailer e fiquei curioso no enredo. Acredito que pela tv, os entendimentos são  maiores. A autora fere alguns momentos, quando demonstra não encontrar meios e algumas pontas ficam soltas superficialmente por não saber explicá-las.

Se você ainda não viu a série como eu, leia o livro! No entanto, por ser mais  curioso fui  além e busquei outras opiniões de quem leu e viu a série, muitos comentaram que a autora é certa e resume os capítulos da primeira temporada no livro. Alguns personagens ainda ficaram soltos. Mas, não se tornam ruins e impossíveis de compreensão. Diferente da série, que o superficial acaba se tornando magnífico e sublime, o que resume o sucesso.  Leia como uma espécie de “chamada” para acompanhar o resultado dentro da série. Sem críticas, porque seu olhar somente vai aguçar na presença dos efeitos visuais, o que acontecerá somente na tv.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

One thought on “Resenha: A Once Upon a Time Tale: Despertar, por Odette Beane

  • Oi, Philip.
    Comprei esse livro em uma feira, mas ainda não tive a chance de ler. A gente sempre acaba privilegiando os livros de parceria, né?!
    Mas estou curiosa para ler. Ainda não vi a série, mas já ouvi muitos elogios!
    Beijos
    Camis

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