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Resenha: As Treze Relíquias, por Michael Scott e Colette Freedman

AS_TREZE_RELIQUIAS_1366494646PNome do Livro: As Treze Relíquias
Nome Original:  Thirteen Hallows
Autor(a): Michael Scott e Colette Freedman
ISBN: 9788542201161
Páginas: 416
Editora: Planeta Brasil
Ano: 2013
Avaliação: 4/5
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Há mais de sete décadas treze crianças foram designadas para cuidar de artefatos antigos, dotados com um poder primitivo e letal. As relíquias, como foram chamadas, deveriam ser mantidas por seus guardiões em total segurança e afastadas umas das outras. Entretanto, agora um homem sinistro e sua amante estão atrás delas, roubando cada peça e eliminando seus protetores, deixando um rastro de crimes violentos. Aparentemente por acaso, a jovem Sarah Miller se envolverá nessa trama perigosa e terá que correr contra o tempo para elucidar os enigmas que rondam sua nova vida. Serão os guardiões seres de outro mundo? Qual será o segredo das relíquias milenares? Por que justamente Sarah foi atraída para esse jogo mortal? Uma história inquietante, povoada de lendas que até hoje rondam nosso imaginário, As treze relíquias mostra que há forças que nunca devem ser despertadas.

Um livro que me chama atenção só pela sinopse, apresentando algo grandioso é repassar uma ansiedade enorme para o que pretende-se alcançar dentro da leitura. Ler o início, e suas linhas como se fosse um roteiro de um filme e descobrir que vai virar filme é algo ainda mais assustador. A aventura, mistérios em excesso e muitos detalhes são algo que talvez não apresente durante as próximas linhas.

O livro já começa com uma quantidade de mortes, umas que chamam atenção e outras que vibramos por terem acontecido. O modo que elas são apresentadas é o que demonstra o verdadeiro sentido do roteiro. As passagens dentro da trama são bastantes detalhadas, o que   de certa forma ganha a curiosidade do jovem leitor. Um livro juvenil, adulto por conter passagens dentro do livro.

A história que envolve as Relíquias é com toda certeza outro ponto central de toda trama. Retornando ao passado onde tudo aconteceu e se formou. Mesmo que algumas pontas ainda fiquem presas e sem explicações, o leitor deve seguir em frente. O curioso é conhecer o que realmente são essas relíquias e todo o sentido do enredo. Não quero passar spoilers pelo livro ser muito denso! Os seres sobrenaturais e de outro mundo também foram acrescentados.

Os personagens em si contribuem para toda trama de certa forma, alguns com pontas soltas outras não. A investigação policial é o que mais despertou o meu interesse. Mesmo com cenas fortes, a leitura fica difícil de ser solta antes do livro final.

Se você de certa forma pensa em algo atual, esqueça, por aqui iremos voltar um pouco ao tempo e conhecer os mistérios que envolvem as relíquias e suas consequências. Os assassinos para uma camada mais jovem foi algo muito pesado. Não recomendo a leitura para crianças por ser muito pesado.  Sarah Miller foi uma das personagens forte   e sagas que despertou todo o gosto para seguir até o final.

Michael Scott é um grande especialista nessa área de folclore  e magia, bastante conhecido em todo o mundo. Não é a toa que sua contribuição poderia ser magnífica. A batalha final é muito forte e rápida, mesmo que não tenha repassado tudo o que queria ter lido. Os capítulos são pequenos, o que contribui mais com o enredo.

A editora Planeta brincou com a capa, achei incrível o lado metálico. Gosto muito de capas desse porte. A tradução como o enredo acredito não terem sido fáceis. Palmas para a tradução que demonstrou toda a sua competência.

Pela sinopse começamos a ter um pouco de certeza do que iremos encontrar ao ler. Mas é só depois da leitura que vemos que o livro é muito mais pesado, cenas de muito folclore, assassinato e o que não esperava, cenas quentes e proibidas para os menores. Leiam e descubram!!!!

 

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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