Resenhas

Resenha: Filhos do Fim do Mundo, por Fábio M. Barreto

FILHOS_DO_FIM_DO_MUNDO_1357253147PNome do Livro: Filhos do Fim do Mundo
Autor(a): Fábio M. Barreto
ISBN: 9788577343126
Páginas: 287
Editora: Fantasy
Ano: 2013
Avaliação:2
Onde comprar: Compare Preços

QUANDO AS CRIANÇAS DO MUNDO PARAM DE NASCER, UM REPÓRTER SE PREPARA PARA SUA ÚLTIMA MATÉRIA SOBRE O COMEÇO DO FIM DO MUNDO. É meia-noite quando a humanidade é surpreendida pela notícia: todas as crianças nascidas nos últimos 12 meses morreram misteriosamente. Descobrem também que plantas e filhotes também morreram. Um repórter responsável por cobrir os eventos preparativos para o fim do mundo, deixa sua esposa grávida em casa, partindo para uma perigosa missão investigativa, em que terá de enfrentar grandes desafios para proteger aqueles que ama. Em Filhos do fim do mundo, acompanhamos a saga de um repórter tentando se equilibrar entre sua função de pai e jornalista em meio ao caos pré- apocalipse. As catástrofes se misturam com a tensão psicológica do personagem em um envolvente romance que vai encantar os amantes de ficção.

Imagine que as pessoas acordam em uma manhã, que aparentemente é igual a todas as outras, e descobrem que seus filhos recém-nascidos estão mortos! Para aumentar o caos e a preocupação total, todos os seres vivos, com até um ano de vida também morreram, plantas, animais, tudo! Como pode a humanidade sobreviver nesse cenário? Esse é o contexto de Filhos do Fim do Mundo, onde vamos conhecer o Repórter, sua Esposa está grávida, prestes a dar a luz e diante de tais acontecimentos sua maior preocupação é assegurar que ela possa ter um parto tranquilo, mesmo sabendo qual vai ser o destino do seu filho tão amado e desejado.

 A história é contada em terceira pessoa, o que ajuda bastante para que a gente possa ter uma visão geral dos acontecimentos, uma vez que o cenário muda freqüentemente! Conhecemos assim o Jornal da Cidade, onde trabalha o Repórter e de onde vai sair toda a movimentação para descoberta dos motivos de tal acontecimento, também a casa do Governador, para onde as pessoas vão cobrar uma ação dos políticos, entre outros ambientes como a igreja e as ruas da cidade. A Narrativa do autor é gostosa e simples, apesar de eu achar que divaga um pouco.

” Quem conhece as verdades em primeira mão, nunca diz que “a verdade dói”. Isso é algo que se sente e não se deseja a ninguém. Ilusões constroem verdades mais tênues e aceitáveis, desprovidas da natureza crua e irrefutável do fato em si.” (p.93)

 As personagens não têm nomes próprios, são sempre chamados pelas suas profissões ou por seu estado civil, isso me incomodou um pouco, penso que o nome da uma identidade à personagem que não possível da maneira que foi feito. Outro ponto que me incomodou na narrativa do autor é que, por várias vezes ele abordou um tema durante muito tempo e que não levou a lugar nenhum, é como se o autor estivesse seguindo por um caminho e, quando chegasse mais à frente, depois de muita coisa construída, ele resolvesse que aquele não seria o caminho ideal, então mudava completamente a rota. Isso acabou me dispersando em vários momentos, tornando a leitura um pouco maçante e cansativa.

Um ponto positivo, além da ideia central da história, que, diga-se de passagem, eu achei genial, foi um fato que aconteceu durante um trecho do livro, no qual o Blogueiro exige que a internet seja liberada para que ele possa noticiar a sua verdade dos fatos, e há, naquele momento um conflito de interesses que foi muito bem colocado pelo autor. Também tem vários aspectos abordados, como as questões religiosas e políticas por detrás de toda a tragédia narrada, a fé em Deus e nas autoridades são questionadas a todo momento.

 O desenvolvimento da história não me agradou, eu realmente esperava que a história fosse por outro caminho, o autor tinha muitas possibilidades para serem abordadas e eu fiquei até o final do livro esperando uma resposta que não chegou, pensei inclusive que, este fosse o primeiro de uma série, muita coisa foi deixada de lado e o no final a história não me convenceu. Mas esta é minha leitura, a minha visão sobre o que eu li, o livro está avaliado no skoob com 4/5, isso quer dizer que muita gente gostou, aconselho que você faça como eu, leia mate a sua curiosidade e decida por si, se gostou ou não da história de Filhos do Fim do Mundo!

2 thoughts on “Resenha: Filhos do Fim do Mundo, por Fábio M. Barreto

  • roseni

    acho esse livro bem intrigante, achei a capa tão confusa e instigante

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  • Clara

    Ah Re, não sei o que pensar sobre o livro, confesso que a sinopse não me agradou. Este livro seria uma distopia? kkkk não entendi, enfim o tema não combina comigo.

    Resposta

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