Resenhas

Resenha: Morra por mim, por Amy Plum

MORRA_POR_MIM_1372086537BNome do Livro: Morra por mim
Nome Original: Die for Me
Trilogia: Revenants #01
Autor(a): Amy Plum
Tradução: Martha Argel
Editora: Farol Literário
ISBN: 9788562525940
Páginas: 424
Ano: 2013
Nota: 5/5
Onde Comprar: Compare Preços

Depois que seus pais morrem em um acidente de carro, Kate e sua irmã, Georgia, vão morar com os avós em Paris. Enquanto Georgia encontra na balada a cura para sua tristeza, Kate é mais introspectiva e se recusa a sair e se divertir, até resolver ir para um café com seus livros para tomar um pouco de sol. Ela conhece Vincent, um belo e misterioso garoto parisiense. Ao se relacionar com o menino e descobrir sua história, Kate tem que escolher entre deixar sua paixão de lado e seguir a vida em segurança, e assumir seus sentimentos e toda a complicação que seria namorar alguém imortal e com inimigos, e mudar para sempre sua vida. “Eu sabia que existia algo diferente em Vincent. Eu tinha sentido isso, mesmo antes de ver sua foto no obituário. Era algo distante de mim, e muito obscuro para eu conseguir entender. Então eu ignorei. Mas agora vou descobrir quem ele é.”

Sempre nutri uma grande expectativa pelo “Morra por mim”, primeiro volume da trilogia “Revenants” escrita pela autora Amy Plum. Sua narrativa me deixou preso do início ao fim, o que era para ser uma história clichê e conhecida, transformou em algo inovador. O final foi diferente de tudo que imaginei.

Kate é uma garota de dezesseis anos, que perdera seus pais em um acidente de carro em Nova York. Sozinha com sua irmã mais velha Georgia, ambas vão morar com os avôs, Mamie e Papy em Paris. Enquanto Kate sofre com a morte dos pais se isolando com seus livros, trancada em seu quarto. Georgia absorve e sente o sofrimento e a dor da perda dos pais saindo para baladas, barzinhos com seus “ditos” novos amigos em Paris.

Quando sua irmã pede para Kate sair do quarto e ir com seus livros para fora de casa, em algum lugar que visse pessoas, a garota acaba cumprindo com o prometido, deslocando-se para um café em busca de sossego. Fora suas idas a museus. Os locais e ruas de Paris sempre convidam para um passeio desses, certo? E é dentro do café que ela acaba sendo ajudada em um acidente quando seus olhos vidram em Vincent, um adolescente de “dezenove anos”, moreno, alto, educado e sensual. A troca de olhares é instantânea e ambos ficarão com a imagem na cabeça, como se alguma coisa o juntassem/tentassem/ligassem.

Os dias de Kate não serão mais os mesmos! A garota não consegue retirar o rapaz da cabeça. Até que ela e sua irmã em uma noite andando pelas ruas de Paris acabam visualizando um incidente em uma ponte e outras coisas meio suspeitas com pessoas estranhas. Aos poucos vamos conhecendo toda ligação e o segredo de Vincent, ao mesmo tempo sua ligação com Kate. Fora a relação entre os dois, Plum apresenta personagens que são essenciais para a obra, como: Jules, amigo mais próximo de Vincent; Ambrose, Charles, Charlotte e o enigmático, líder do grupo Jean- Baptiste. Os segredos e a revelação dos “revenants” é o ponto crucial da obra. A construção deles, como eles vivem e como voltam a vida se torna incrível. Fora a ligação com períodos das histórias, elencados dentro da obra. Ao invés de ser levado como zumbis, seres, pessoas que não morrem, eles salvam vidas ao contrário do ponto negativo, os “numas” que também é bem explicado no enredo. Você leitor precisa muito ler, e qualquer coisa que revele a mais por aqui, poderia ser considerado um grande spoiler.

A escrita de Amy Plum é ótima e muito diferente do que já havia lido. Pode apostar! Achei que seria um livro rodeado por muito romance e zumbis como conhecemos em outros livros. Ela alternou todo o resultado da obra, abriu muito a ambientação dos cenários que compõe Paris. Ponto positivo para todo o enredo! A parte cômica como evidenciei foi a responsável por momentos de risadas. O livro ainda repassa muitos mistérios e deles ainda não revelados ainda. Os personagens são muito consistentes e o que pode ter pecado foi Kate ter aceitado muito rapidamente a realidade de Vincent e toda sua família. Por outro senti a personagem bastante decidida.

A edição da editora Farol Literário ficou bastante chamativa. A capa foi mantida como na versão americana e a diagramação ficou perfeita. A tradução foi de Martha Argel e não vi erros de português aparentes. O segundo volume já foi lançado pela editora e pretendo logo trazê-la por aqui.

Enfim, não nego que fiquei com raiva de alguns personagens, como Charles, que …. Bom, vou me abster. Charlotte necessitando de uma companhia feminina para se relacionar, até o durão Jean acaba surpreendendo no final. Quanto ao romance? O romance…. esse você não vai desgrudar os olhos.

Poderia colocar muitos quotes separados durante a leitura, mas deixarei aquele gosto para que você leitor possa correr para uma livraria mais próxima e adquirir o seu exemplar. Tenho a certeza que você precisará do segundo volume logo em seguida. Leia!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

One thought on “Resenha: Morra por mim, por Amy Plum

  • Nívia

    Li essa trilogia e achei muito legal!!!
    Super recomendo!!!

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.