LivrosResenhas

Resenha | Sol da Meia-Noite, Stephenie Meyer

“Minha vida era uma meia-noite constante e interminável. Por necessidade, sempre seria meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse raiando em meio á meia-noite?”

Acredito que a saga Crepúsculo foi um dos meus primeiros livros lidos pela Intrínseca. Em agosto, chegou o tão aguardado “Sol da Meia-Noite”, depois de 12 anos de espera pela autora Stephenie Meyer. Em 2009, o vazamento do rascunho foi um grande baque para a autora, decidindo segurar o lançamento. A obra não possui uma grande novidade, o enredo não muda, mas estende nos olhos e visão de Edward Cullen. Podendo nortear o leitor em perceber novidades, já que o pensamento do vampiro é mais extenso e suas sensações são mais apuradas, fora o tempo de história já vivida.

O enredo inicia no mesmo lugar do primeiro volume da saga. Edward Cullen possui muito o que contar. O seu ponto de vista muda completamente a percepção que tínhamos até o momento no desenrolar de seu romance com Bella Swan.

 Recém chegada à cidade de Forks, Washington, acaba despertando no vampiro um desejo forte de sangue. Ele somente não esperava que a esperança do amor, poderia ser redescoberta, uma vez perdida depois de sua transformação. A garota humana, acaba mudando sua existência presa ao tédio, questionando o seu passado, colocando e se sentindo inferior, do que é realmente certo ou errado, do estar no céu e no inferno.

O idealismo criado por Bella Swan, que fomentou nossas mentes, uma vez que não sabíamos o que o vampiro pensava até então, acaba elevando camadas de um personagem mais complexo do que imaginávamos. A visão de Edward é muito mais sombria, seu primeiro amor o faz brigar consigo mesmo, fugindo do sentimento de predador de acabar com sua caça. Seu coração congelado precisa de novas perspectivas para controle do sentimento que brota e ao mesmo tempo o tira do torpor que ele acreditava controlar.  

Como mencionado, ele é um vampiro centenário, possui um objetivo de proteger a garota que ele ama a qualquer custo. Quebrando regras humanas, aparecendo atitudes que faz o leitor se questionar, e sustenta algumas vezes o seu agir por impulso. É um ser místico, que não possui regras e controle. Eu reli o primeiro livro para entrar em fundo nesse. O vampiro conta cada detalhe sobre sua amada. Sua personalidade, seu altruísmo e sua coragem, até suas expressões faciais são muito bem destacadas, como a característica dela fugir a testa com suas preocupações. Por aqui, ela expõe seu gosto, para Edward ela ganha um destaque forte e grande.

O livro reponde questões abertas e deixadas de lado em Crepúsculo de uma forma mais nítida e completa, já que o vampiro ler mentes. Meyer usa o passado, flashbacks, detalhando o passado da família Cullen, apegando o leitor com os personagens secundários.

Ansiei muito por essa leitura! A capa veio detalhar os anseios de Edward, sua cor permeia nos livros da saga. A folha foi alterada de impressão, se passou 12 anos afinal, não poderia usar a mesma. O livro não peca ao lado dos outros, perpassa um destaque muito bonito. A tradução de seis tradutoras, foram em tempo recorde, acredito para trazer o livro em tempo hábil com o lançamento mundial.

Se eu queria mais? Com toda certeza. Boatos e nas lives secretas, soam algo mais para frente. Seria novamente daqui a 10 anos? Renesmee possui muito o que contar.

Sol da Meia-Noite
Tradutor: Maria Silva e outros.
Autor(a): Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
ISBN: 6555600292
Ano: 2020
Nota: 4/5

Compre aqui: aqui

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.