Críticas

Venom – Tempo de Carnificina | Crítica

É hora de abraçar os absurdos e simplesmente se divertir assistindo um filme cheio de ação com um “bromance” inesperado!

“Em Venom – Tempo de Carnificina” o expectador pode esperar simplesmente tudo: cenas de DR entre Venom e Ed Brock, prisões escondidas do governo americano, fugas muito malucas, casamento bizarro e por aí vai. Só não espere que o filme faça algum sentido.

Ed Brock (Tom Hardy) e Venom vivem praticamente como um casal e essa dinâmica é realmente muito engraçada. As discussões variam entre o que vai ser o jantar (desde que não seja cérebros humanos e nem Sony e Cher), como Venom pode ajudar Ed no trabalho investigativo e como sentem falta de Anne (Michelle Williams). Abraçar essa interação muito maluca traz um alívio de toda brutalidade e violência do filme, pois as piadas sempre aterrizam no momento certo.

Ao introduzir Cletus Kasady (Woody Harrelson) na trama o filme falha em informar melhor a base da relação estabelecida com Ed Brock. Assim, tudo fica no ar como uma sensação de que logo vai ser explicado, mas esse momento nunca chega, o que é uma pena. Entretanto, se o expectador topar fazer um jogo do sim tudo fica mais simples: Por que isso tá acontecendo agora? Porque sim e pronto!

Dessa maneira, Kasady pede ajuda a Ed para publicar uma mensagem para sua ex namorada, Shriek (Naomie Harris), que ele acredita estar morta. Logo, nessa interação com pouca explicação se cria a conexão entre as personagens para tentar justificar a criação de Carnificina.

Depois de conseguir escapar da execução, Kasady descobre que Shriek foi mantida presa em uma prisão secreta do governo e vai atrás dela trazendo uma vibe Bonnie e Clyde. Mas, a ideia de casal em que seria muito mais interessante se fizesse enviar à Mickey e Mallory Knox de “Assassinos por Natureza“.

Considerações finais

Com soluções quase infantis o filme consegue entreter bem o expectador com 1h 30 de muitas cenas de ação, explosões e risadas mas é isso. Não tem nenhuma fórmula nova, não tem roteiro dramático, bem construído é só o entretenimento puro e simples.

E como o melhor costuma ficar pro final a cena pós crédito não decepciona e traz uma surpresa que faz tudo valer a pena. As possibilidades de um futuro mais interessante para Venom foi lançada e espero que se torne realidade nas telas do cinema em breve.

Ficha Técnica

Título original: Venom: Let There Be Carnage

Classificação: 14 anos


Duração: 90min


Direção: Andy Serkis

Roteiro: Kelly Marcel


Elenco: Tom Hardy, Woody Harrelson, Michelle Williams, Naomie Harris, Stephen Graham, Peggy Lu, Reid Scott

One thought on “Venom – Tempo de Carnificina | Crítica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.