A Cúmplice do Mal: Monique Olivier | Crítica
“A Cúmplice do Mal: Monique Olivier” é um documentário que oferece uma visão intrigante e perturbadora sobre a figura de Monique Olivier, esposa e cúmplice do famoso serial killer francês Michel Fourniret. Lançado em 02 de março de 2023 , o documentário busca explorar a mente complexa e sombria de Olivier, bem como seu papel na série de crimes cometidos por Fourniret.
O documentário mergulha na vida de Monique desde sua infância até o momento em que conheceu Michel Fourniret. Examina suas experiências passadas, traumas e influências que podem ter contribuído para a formação de sua personalidade e posterior participação nos crimes horrendos cometidos por seu marido. Além disso, o filme investiga a dinâmica do relacionamento entre Monique e Michel, explorando as complexidades de sua parceria criminosa.
Uma das principais forças do documentário é a capacidade de fornecer uma análise psicológica detalhada de Monique Olivier. Ele examina os aspectos psicológicos de sua personalidade, sua manipulação, seus desejos sombrios e seu envolvimento ativo nos sequestros, estupros e assassinatos perpetrados por Fourniret. Através de entrevistas com especialistas em psicologia criminal, o filme busca desvendar os motivos e as motivações que levaram Monique a se tornar uma cúmplice do mal.
Além disso, o documentário também aborda as consequências legais e morais dos atos de Monique Olivier. Ele explora o processo judicial que a levou a ser julgada e condenada, bem como as reações da sociedade diante de sua participação nos crimes. O filme traz depoimentos de sobreviventes e familiares das vítimas, oferecendo um olhar abrangente sobre o impacto devastador que suas ações tiveram na vida das pessoas afetadas.
No entanto, pode-se argumentar que o documentário poderia ter se aprofundado ainda mais em certos aspectos. Embora ofereça uma análise psicológica interessante de Monique Olivier, algumas lacunas permanecem em relação aos detalhes específicos de sua participação nos crimes. Além disso, o filme não explora adequadamente o impacto emocional e psicológico das ações de Monique nas vítimas e em suas famílias, deixando uma sensação de incompletude nesse aspecto.
Em resumo, “A Cúmplice do Mal: Monique Olivier” é um documentário envolvente que mergulha na mente e na vida de uma cúmplice de um dos serial killers mais notórios da história da França. Embora ofereça uma análise intrigante da psicologia de Monique Olivier e explore as consequências legais de seus atos, deixa algumas lacunas em relação aos detalhes específicos e ao impacto nas vítimas. No entanto, ainda é uma obra que cativa e choca, levantando questões profundas sobre a natureza do mal e a complexidade da psique humana.
Sinopse: A Cúmplice do Mal: Monique Olivier é uma série documental inspirada no caso real de Michel Fourniret, conhecido como Ogro das Ardenas, um assassino em série que confessou a morte de 12 vítimas na França e Bélgica entre 1987 e 2003. Na série, acompanhamos o desespero dos pais e a busca pelas vítimas desaparecidas na investigação do caso após Monique Olivier, esposa de Michel, acusá-lo de matar nove mulheres. Porém, resta descobrir se Monique foi apenas outra vítima vivendo com um marido abusivo, ou se ela utilizou a submissão como uma máscara para ajudar o companheiro nos assassinatos. (AdoroCinema)
Créditos:
A Cúmplice do Mal: Monique Olivier (França, 2023)
Direção: Christophe Astruc, Michele Fines
Gêneros: Franceses, Séries documentais, Documentários sobre crimes reais.
Classificação etária: A16. Violência, conteúdo sexual. Não recomendadowara menores de 16 anos
Disponível na Netflix
