CinemaCríticas

Cine Pipoca: Dezesseis Luas (Beautiful Creatures)

images Depois do sucesso da saga Crepúsculo a Summit Entertainment tinha que apostar em uma nova série, seja optando para um lado novo ou para um lado “quase” parecido, porém com algumas colocações e amarras diferentes. Ainda possa ser requisito o mundo “teen” o que os nossos jovens optam ou aceitam como fonte de renda e lucros para uma bilheteria.

A nova febre como todos apostam dessa vez foi o sucesso da adaptação das autoras Kami Garcia e Margaret Stohl, na série Beautiful Creatures, ou Dezesseis Luas, trazendo o seu primeiro volume para as telonas. Ao invés de vampiros ou outros seres, o mocinho da saga fica encarnado em Ethan Wate (Alden Ehrenreich), um dos garotos mais populares da escola local e jogador de basquete que possui um grande sonho: sair de sua cidade e Lena Duchannes (Alice Englert), uma conjuradora (espécie de bruxa) que chega na cidade da ambientação chamada: Gatlin, interior da Carolina do Sul. Ela é sobrinha do milionário Macon Revenwood(Jeremy Irons), que é mal visto pelos moradores por nunca sair de sua casa e não manter um convívio social com os moradores.

Lena e Ethan começam a nutrir um romance, seja pelos sonhos que ambos possuem ou pela ligação que envolve o passado da garota ligada por um maldição da família Duchannes que proibe o romance que acontece no primeiro olhar pelos protagonistas. A garota ainda irá enfrentar o seu aniversário de dezesseis anos, ponto decisivo de escolha na chamada invocação para um conjurador, ou seja, é o momento que deve ser escolhido o lado da luz ou das trevas, como aconteceu com sua mãe Sarafine (Emma Thompson). Lena lutará com seus antepassados, passará por outras privações para arranjar uma forma de quebrar toda a maldição e ainda entender o motivo das mulheres da família não poder envolver com outro homem normal.

dezesseisluas_10

Dezesseis Luas mostrou grandes efeitos, os personagens secundários como a equipe de atores competentes para sua sequência. A premissa do enredo fica entre o passado e o futuro dos personagens, nada além, os efeitos começam acontecer com a chegada da prima de Lena e os momentos finais com Sarafine e a possível ou não escolha de nossa protagonista pela invocação. Em minha análise classifico a nova mania, assim esperamos, como um Crepúsculo mais evoluido com efeitos especiais melhores e uma chamada de atenção das autoras. Os 124 minutos de filme me deixou meio sem jeito, vontade de sair da sala por não ter acontecimentos para o filme. Chega um momento, pelo menos para quem leu o livro, que não vai acontecer mais nada quando o filme retorna para o romance dos protagonistas.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Para os fãs que estão perguntando ou ainda não assistiram o filme envolta do livro, podem ir sem estresse, o filme foi bastante fiel ao enredo, meio rápido e alterando algumas partes como quando Ethan encontra o cordão de Greenbrier fugindo dos acontecimentos do livro e outras amarras que não deixam a desejar. Os locais para mim, foram iguais com o que imaginava, como todas as caracterizações dos atores em cima dos personagens. Um grande time de peso, vencedores de outros oscars mereciam um conteúdo digno. Porém, indico muitos não ir com muita sede ao detalhismo, afinal, um filme de 2h e pouca não pode ser comparado ao livro de mais de 400 páginas.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

É visível e notório que depois dos vampiros sem graças de Meyer o enredo em Dezesseis Luas ganhe mais foco pelos pré-adolescentes. Na sala de cinema aqui mesmo no shopping, o excesso de crianças foi visto como nos filmes da saga Crepúsculo. Se faltou alguma coisa, eu posso ter passado batido, já que o filme por ser uma adaptação não fugiu de seus propósitos e se encontra pronto para sua grande sequência em Dezessete Luas.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Beautiful Creatures (Dezesseis Luas)- EUA , 2013 – 124 min- Fantasia
Direção: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese
Elenco: Jeremy Irons, Viola Davis, Emma Thompson, Thomas Mann, Emmy Rossum, Zoey Deutch, Margo Martindale e Rachel Brosnahan.

Nota: 3

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

3 thoughts on “Cine Pipoca: Dezesseis Luas (Beautiful Creatures)

  • Oi, Philip.
    Eu estava gostando muito dos seus comentários, mas então você falou mal de Crepúsculo e as coisas realmente azedaram.
    Eu sou uma puta fã e detesto ver comentários sobre filmes que sempre acabam em uma comparação ou crítica a uma história que eu amo!!
    Será que não dá para falar só de Dezesseis Luas ou de qualquer outro filme?! Precisa cair na mesmice de criticar Crepúsculo para mostrar o quanto se é foda?!
    Sorry por hoje, mas fiquei brava!
    Beijo
    Camis

    Resposta
  • barbara

    as criticas ajudam a evoluir camila, sei que é chato quando somos fãs de algo e vemos criticas mas faz parte, tbm odeio quando vejo criticas sobre nicholas sparks

    Resposta
  • Clara

    Acho que o filme ficou um diferente do livro, mas creio que ele não perdeu sua essência.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.