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Crítica “Com Amor Simon”

Com Amor, Simon (Love, Simon, 2018)
Diretor: Greg Berlanti
Roteiristas: Isaac Aptaker, Elizabeth Berger
Elenco: Nick Robison; Katherine Langford; Jennifer Garner; Josh Duhamel; Alexandra Shipp; Logan Miller;Keiynan Lonsdale;Jorge Lendeborg Jr.;Talitha Eliana Bateman; Tony Hale
Diretor de Arte: John Guleserian
Montagem: Harry Jierjian

Aos 17 anos, Simon Spier (Nick Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: nunca revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de escola, anônimo, com quem troca confidências diariamente via internet.

 

Com Amor, Simon é uma história divertida, sincera e emocionante sobre se encontrar e se apaixonar. Todos merecem uma grande história de amor. Para Simon Spier (Nick Robison) jovem de 17 anos não deveria ser diferente. Mas o que sua família e seus amigos não sabem é que ele é gay.  Simon descobre que existe outro aluno gay na escola onde estuda, passa a trocar e-mails de forma anônima com esse colega e, acaba se apaixonando. Ao resolver seu problema de identidade e amor Simon acaba que por viver situações emocionantes, bem como aterrorizantes e transformadoras.

Dirigido por Greg Berlanti (Riverdale, O Flash, Supergirl) e, escrito por Isaac Aptaker e Elizabeth Berger (This is Us), “Com Amor, Simon” é baseado no aclamado romance de Becky Albertalli. Berlanti trabalhou muito bem as trivialidades da vida de Simon e de todos a seu redor, criando assim no espectador um elo de cumplicidade com o personagem principal. Ele também soube explorar os elementos narrativos, a fotografia e os enquadramentos para demonstrar os sentimentos de Simon. A câmera com poucos cortes, mostra a ligação solida e afetiva com amigos e familiares. O uso de cores vivas e saturadas, enfatiza as emoções do personagem. O roteiro é bem assertivo e inventivo e foge do teor convencional da comédias românticas. Também, trata de uma forma bem sensível a temática do primeiro amor no meio LGBT.

Nick Robison soube traduzir bem os anseios que jovem de 17 anos e todo o peso dramático de quem precisa se assumir homossexual. O ator apresenta uma atuação que é sustentada ao longo do filme, tornando o personagem carismático. Ele consegue transitar entre a presunção da adolescência, da fragilidade e da dúvida que seu personagem exigia.  Katherine Langford está bem no papel de melhora amiga, mas tem potencial para papeis mais ousados, que exijam mais de sua atuação.No geral Com Amor, Simon uma história divertida, sincera e emocionante sobre a descoberta do amor e do individuo que agrada todo mundo.

Nota: 5/5

3 thoughts on “Crítica “Com Amor Simon”

  • Luana Souza

    Brilhante a ideia de mostrar também a transição da adolescência do primeiro amor mas no meio lgbt, algo tão comum mas não tão falado como merece. Quantos jovens se encontram na situação de Simon ? em busca da aceitação e ao mesmo tempo com o medo do futuro. Acho que é um filme que pode ajudar muitas pessoas

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  • Nathalia silva

    Vejo que a atuação do ator principal é uma das mais consistentes desse filme. É ele que dar o ar mais que especial tendo em vista seu alto grau de carisma. Pelas críticas que vi aqui sobre o filme, acho que tenho que ver logo.

    Beijos

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    • Vitor Damasceno

      Oi Nathalia! Assim como a atuação do ator principal, a atuação de sua família e alguns amigos também é muito boa.abraço !

      Resposta

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