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Crítica “Pai Em Dose Dupla 2”

Pais em Dose Dupla 2 (Daddy’s Home 2, 2017)
Diretor:  Sean Anders
Roteirista:  Sean AndersBrian Burns
Elenco: Will FerrellMark WahlbergMel Gibson, John  Lithgow, Linda Cardellini, Alessandra Ambrósio, John Cena
Sinopse: Após resolverem suas diferenças, Brad (Will Ferrell) e Dusty (Mark Wahlberg) precisam agora lidar com uma nova situação complicada: a súbita aparição de seus pais (John Lithgow e Mel Gibson), que possuem comportamentos bem diferentes.

“Pai em Dose Dupla 2” é aquele filme de natal, com cara de Cinema em Casa, baseado em riso fácil. Com cenas de humor pastelão, astros conhecidos pagando mico e elenco que parece se divertir em cena, o longa chega aos cinemas brasileiros essa semana.

Retomando a ideia do filme anterior (“Pais em Dose Dupla”, 2015), também dirigido por Sean Anders, o elenco está de volta para mostrar que as festas de fim de ano dessas famílias pode ser mais complicada, com a visita dos avós. A dupla de pais Brad (Will Ferrel) e Dusty (Mark Wahlberg), após as desavenças do primeiro filme, criou uma relação de amizade, pelo bem da criação de seus filhos. Porém, as vésperas do Natal, Dusty é surpreendido com a visita de seu pai, Kurt (Mel Gibson). Por coincidência o pai de Brad, Don (John Lithgow), também irá para a casa dele no feriado. Assim, a confusão está iniciada.

Nessa sequência, o foco é na paternidade, visto de outro ponto de vista. Transformando os pais do filme de 2015 em filhos e mostrando as diferentes relações entre eles e os pais, conseguimos entender melhor as suas personalidades. A agressividade de Dusty e a emotividade de Brad fica mais evidentes a medida que essa relação com seus pais é desenvolvida.

O filme se assemelha aos clássicos do Cinema em Casa, como “Férias Frustradas de Natal” (1989) ou da Sessão da Tarde, como “Antes Só do Que Mal Acompanhado” (1987). Assim como os filmes citados, esse é sobre famílias vivendo algum tipo de desavença, com personagens de personalidades antagônicas em conflito. As expressões que Mel Gibson dirige as atitudes de John Lithgow são impagáveis. Enquanto um é falante e sensível (John) o outro é um poço de ironia e sarcasmo.

Feito para entreter, a sequencia Sean Anders atenderá a todos os que procuram um filme engraçado, ambientado nessa época do ano. Para quem quer reviver as tardes no sofá em frente a TV, vendo comédias “idiotas”, rindo muito, esse filme é o ideal.

Ah, e fiquem após os créditos, pois há uma cena adicional.

Nota: 3/5

Veja o trailer aqui

Yasmine Evaristo

Artista visual, desenhista, eterna estudante. Feita de mau humor, memes e pelos de gatos, ama zumbis, filmes do Tarantino e bacon. Devota da santíssima Trindade Tarkovski-Kubrick-Lynch, sempre é corrompida por qualquer filme trash ou do Nicolas Cage.

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