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Eternos | Crítica

Por Doug Araújo

Chega ao cinemas brasileiros no dia 4 de novembro o novo filme dos Estúdios Marvel, “Eternos”. O terceiro filme do ano, seguido por Viúva Negra e Shang Chi, da produtora, também teve a sua estreia adiada em função do fechamento das salas de cinema por causa da pandemia. Dirigido pela oscarizada Chloé Zhao (“Nomadland”, 2020) o filme conta com um elenco estelar: Gemma Chan como Sersi, Richard Madden como Ikaris, Angelina Jolie como Thena, Kumail Nanjiani como kingo, Lia Mchugh como Duende, Brian Tyree Henry como Phastos, Lauren Ridloff como Makkari, Barry Keoghan como Druig, Ma Dong-seok como Gilgamesh e Salma Hayek como Ajak.

A trama gira em torno dos seres cósmicos criados pelos Celestiais, os denominados “Eternos”, que vivem no planeta Terra há milhares de anos. Eles tem aparência idêntica à humana e com as suas habilidades especiais ajudam os seres humanos a se desenvolverem. Além disso, também evoluem juntos criando assim uma coexistência.

Entretanto, junto aos Eternos foram criados também os Deviantes seres cujo objetivo é levar ao planeta o caos, a guerra e a destruição. Apesar da dualidade entre coexistência pacífica e harmoniosa dos Eternos com os seres humanos existe um contraponto da rivalidade com os Deviantes que tal qual os Eternos também têm a capacidade de evoluir neste caso para o mal. Dessa forma, ao longo das eras muitos dos Eternos travaram incontáveis batalhas com os Deviantes. Assim, quando todos Eternos acharam que a guerra estava ganha, baixaram a guarda e foram viver suas vidas independentes uns dos outros. Porém, dessa vez, precisarão estar mais fortes do nunca superar conflitos do passado.

O que veremos na telona

Apesar da longa duração do filme muita das questões levantadas ficam sem explicação ou recebem explicação pueril, ademais, por se tratar de um filme de origem que contém muitos personagens. O roteiro também faz muito uso de flashbacks enquanto mostra como vivem esses deuses na era moderna e como os mesmos deuses viveram momentos decisivos nas épocas passadas.

Em suma, todos os elementos que compõem um típico filme da Marvel, para o bem e para o mal estão presentes nessa produção. Por exemplo, músicas que você já tinha esquecido, bem como músicas pops atuais, ou até mesmo um ajudante engraçado que faz alívio cômico. Trazendo muita ação, romance a aventura e, mesmo após 12 anos de trajetória, a Disney/Marvel ainda está disposta a ousar e apostar na diversidade e inclusão.

Para Entender os Eternos

Em 1975 quando Jack Kirby retornou a Marvel após uma temporada mal sucedida na arquirrival DC Comics. Kirby teve uma ideia inspirada no clássico da literatura norte-americana 2001: Uma Odisséia no Espaço e Fim da Infância, ambos de Arthur C. Clarke e em HQ não finalizadas na DC denominadas “Quarto Mundo”, sendo assim lançada oficialmente em 1976, em “Eternos”. Para quem tiver interesse a editora Panini lançou as obras completas numa edição em capa dura.

Utilidade pública: como de costume o filme possui duas cenas pós créditos.

Ficha Técnica

Eternos poster



Título original: Eternals

Ano: 2021

Direção: Chloé Zhao

Roteiro: Chloé Zhao, Patrick Burleigh, Ryan Firpo, Kaz Firpo e Jack Kirby

Elenco: Gemma Chan, Richard Madden, Angelina Jolie, Brian Tyree Henry, Kumail Nanjiani, Lia McHugh, Lauren Ridlof, Selma Hayek, Ma Dong-seok e Barry Keoghan

Produção: Kevin Feige, Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Kevin de La Noy e Nate Moore

Cinematografia: Ben Davis

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