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Filme: “A Justiceira”

A Justiceira (Peppermint. EUA, 2018)

Direção: Pierre Morel

Elenco: Jennifer Garner, John Ortiz, John Gallagher Jr, Juan Pablo Raba, Annie LLonzeh, Jeff Hephner, Pell James, Method Man.

Roteiro: Chad St. John

Produção: Lakeshore Entertainment, Huayi Brothers

Distribuidor brasileiro (lançamento): Diamond Films

 

Sinopse: Quando o marido e a filha são mortos em parque de diversões, Riley (Jennifer Garner) acorda de um coma e passa os anos seguintes aprendendo a se tornar uma máquina de matar. No aniversário da morte de sua família, ela tem como alvo todos os responsáveis: a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram e os policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse.

 

A Justiceira” se encaixa em uma infinidade de filmes que tratam do “amoroso” ato de fazer justiça com as próprias mãos. Diferente de outros filmes do mesmo tema, aqui foi descartado a comédia para se firmar no drama da mulher que teve o marido e a filha mortos de forma violenta.

Buscando o amparo da policia e do judiciário, essa mãe que é a única sobrevivente, se viu jogada literalmente na sarjeta e vendo seu papel de vitima se inverter totalmente.

Esse tipo de enredo só dá certo se amparado em atuações convincentes e carismáticas misturadas com imagens de tirar fôlego. É o que o filme entrega.

De modo geral a mãe interpretada por Jennifer Garner está realmente muito boa. É interessante a transformação de frágil heroína em uma verdadeira quebra tudo, que desfere socos pra valer. O visual lembra muito a inesquecível Sarah Connor com os músculos a mostra e feminilidade rude.

O filme em si é uma repetição de história já muito batida no cinema. Não há uma perspectiva de final diferente do esperado, pois é desnecessário. Isso pode até empobrecer de uma maneira geral o filme se ele não fosse salvo pela concentração de Garner e os resultados que o diretor nos entregou nas cenas de ação. Isso significa que “A Justiceira” é um entretenimento familiar, sem querer ser irônico com tal afirmação. Se a ousadia houvesse acertado o roteiro e as escolhas da direção é provável que o filme conseguisse ultrapassar níveis mais interessantes de entretenimento.

Nota: 3  de 5

 

Trailer Oficial:

 

Vitor Damasceno

Estudante de cinema atualmente vivendo em Buenos Aires.

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