Cinema

Filme: Duas Rainhas – Mary Queen of Scots

Direção: Josie Rourke

Elenco: Saoirse Ronan, Margot Robbie, Jack Lowden, Joe Alwyn, David Tennant, Guy Pearce, Gemma Chan

Roteiro: Beau Willimon

Trilha Sonora: Max Richter

Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Liza Chasin

Distribuidor: Universal Pictures

Sinopsse: O longa nos mostrará a vida de Mary Stuart, Rainha da França aos 16 anos e viúva aos 18, ela luta contra a pressão de se casar novamente e, em vez disso, decide retornar ao seu país de origem para recuperar seu trono que está sob comando de Elizabeth I. Determinada, Mary afirma sua reinvindicação de governar a Inglaterra ameaçando a soberania de Elizabeth.

Duas Rainhas chega ás salas de cinema nesse dia 4 de abril. Vamos conhecer a história de Mary Stuart e Elizabeth I, também chamada de Rainha Virgem, através da visão dessas duas mulheres poderosas que governaram a Escócia e a Inglaterra.

O longa é baseado no livro “Queen of Scots: The True Life of Mary Stuart“, do escritor britânico John Guy. Que tem seu início com Mary sendo levada para execução, e a partir daí somos levados aos acontecimentos que culminam para tal falto.

Elizabeth era filha de Henrique VIII e Ana Bolena. Já Mary descendia do rei Jaime V da Escócia e da rainha consorte, a francesa Marie de Guise. Sua avó Margaret Tudor era irmã do rei Henrique VIII, o que lhe conferia o status de herdeira do trono da Inglaterra.

Muitas intrigas cercam os reinados das duas Rainhas, uma vez que as duas querem ser A Rainha da Inglaterra e da Escócia, tornando as duas ilhas um só reinado. Eis que para que isso aconteça, Elizabeth precisa reconhecer Mary como sua herdeira, mas as tramas para que isso não aconteça são inúmeras.

Mary (Saoirse) se casou aos 16 anos, tornando-se Rainha da França, mas dois anos depois, já estava viúva. Ao invés de continuar na França, ela resolve voltar ao seu país natal, a Escócia, e recuperar o seu trono. Porém, a Escócia está sob o domínio da Inglaterra, comandada pela Elizabeth I (Robbie).

São muitas intrigas na Corte de ambas e até mesmo na própria família de Mary. As duas eram obrigadas a casar para que gerassem herdeiros aos tronos, Mary se casou 3 vezes e teve um filho, Jaime. Mas Elizabeth se fez firme em negação ao casamento, o que rendeu o nome de “Rainha Virgem”.

O papel da igreja tanto católica quanto protestante tem grande peso, a protestante principalmente para o destino de Mary. Fiquei impressionada como o chefe da igreja protestante conseguiu fazer a cabeça da população contra a Rainha Mary, mas temos de levar em conta que os opositores do trono deram uma “pequena” ajuda.

O final todos nós já sabemos Mary é decaptada por “tramar” a morte de Elizabeth I, depois que esse lhe concede asilo por alguns anos. Se é verdade ou não, a própria Elizabeth diz não saber, mas por ser a Monarca detentora do Trono da Inglaterra ela tem de dar o exemplo e executar a sua Rainha Irmã. Pois era algo esperado por sua corte que ela fizesse.

A fotografia ficou maravilhosa! Amo castelos, paisagem de montanhas… Foram bem retratados. O figurino ao meu leigo entendimento estava condizente com a época.

Sobre as atuações de Saoirse Ronan como Mary e Margot Robbie como Elizabeth I me fizeram admirar essas duas mulheres. O personagem que está irreconhecível é o de David Tennant, só o reconheci pelos olhos. Esse personagem foi o que mais me deixou com raiva, nem o irmão de Mary interpretado pelo ator Ian Hart, me deixou com tanta raiva e olha que ele também não presta.

Curiosidade:

* Margot Robbie é a segunda atriz australiana a retratar a rainha Elizabeth I. A primeira foi Cate Blanchett em ‘Elizabeth’ (1998) e ‘Elizabeth: The Golden Age’ (2007)

https://www.youtube.com/watch?v=5EBxsgMAUAE

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