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Livro – A Viúva de Safira – Dinah Jefferies

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Título: A Viúva de Safira
Título Original: The Sapphire Widow
Autora: Dinah Jefferies
Tradutor: André Fontenelle
Ano de Lançamento: 2019
Páginas: 453
Editora: Paralela
Compre o livro: Amazon

Sinopse: O ano é 1935. No Ceilão, uma rica colônia britânica do sul da Ásia, Louisa e Elliot vivem um casamento feliz. Ela, filha de um importante comerciante da região; ele, um charmoso homem de negócios. Juntos, eles aparentam ser um casal que tem tudo. Exceto aquilo que mais desejam: um filho.


Durante as diversas tentativas de Louisa de engravidar, seu marido parece cada vez mais distante, passando a maior parte do tempo em uma fazenda de canela das redondezas. Mas a morte repentina de Elliot — tão trágica quanto misteriosa — é seguida de revelações chocantes, atirando a jovem numa espiral de incertezas. Quem era, de fato, aquele homem? Por que ele tinha tantos inimigos? Como foi capaz de cometer uma traição tão terrível?


Em busca de respostas, Louisa embarca em uma jornada devastadora. Quando finalmente descobre o terrível segredo por trás de seu casamento, seu mundo vira de cabeça para baixo. Será que ela encontrará forças para seguir em frente? Ou sofrerá, para sempre, as consequências do que parece imperdoável?

1995, no Ceilão, Louisa aparentemente tem um casamento feliz com Elliot. Com a perda da sua mãe cedo, ela tem um vínculo forte com o pai, que tem uma fama notória na região entre os comerciantes. Já o seu esposo é um homem de negócios bem sucedido. Porém, tudo que Louisa conquistou e se realizou há sempre um vazio por um fato: ter um filho. Várias tentativas acabaram tendo um triste fim.

Um noite o policial da região bate na porta da casa do casal e informa o falecimento do esposo de Louisa. Ela terá que aprender a viver sem o vínculo forte afetivo do marido. Além de ter que lidar com a dor, vários homens surgirão em seu caminho cobrando dívidas do marido. O que houve com Elliot para colecionar inimigos e o que ele fez com o dinheiro que dizia estar sendo investido para crescerem?

Mais uma vez Dinah Jefferies nos presenteia com um romance histórico banhado de cultura, trama envolvente e aquele romance como plano de fundo. Dessa vez ela investiu em uma trama misteriosa e a trajetória de uma mulher que perdeu o seu filho e terá que recomeçar sua vida e assumindo negócios do marido e suas dívidas.

Louisa no início aparenta ser uma mulher melancólica, e mesmo com um casamento aparentemente feliz se sente não realizada por não conseguir ter filhos. Após a morte do marido o que poderia ter se entregado totalmente, ela consegue reunir forças e tem a capacidade de lidar com pessoas que fizeram negócios com o marido e o mesmo não cumpriu com os acordos. Ela aos poucos com maturidade vai descobrindo a cada dia uma mentira do marido.

A escrita de Dinah novamente é instigante e extremamente envolvente. A autora tem uma boa bagagem histórica e cultural de onde a história é ambientada, no Ceilão, de 1935 e sua maneira de escrever nos faz transportar para as paisagens, cheiro e até mesmo quando ela cita o calor.

A trama é muito bem construída com uma apresentação dos personagens, o acontecimento da morte de Elliot e a sequência de descobertas das mentiras e as decisões que a protagonista terá que fazer. Há um romance, mas ele não tem tanto foco assim.

Para os fãs de um romance histórico bem escrito, com mistérios e uma história de superação e amadurecimento, esse é um livro recomendado. A leitura é fluída e o leitor sentirá que está no local onde a autora está narrando a trama. Sou fã de Dinah e quero ler tudo que vem dela.

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

Luke

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

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