Oferenda ao Demônio | Crítica

Bruna Dutra 9 de fevereiro de 20239 de fevereiro de 2023 0 Comments

Mais um filme de terror sendo lançado no início de 2023 e os fãs de terror vibram com isso! “Oferenda ao Demônio” é um filme não tão falado ou sequer esperado. Sem duvidas tendo pessoas desconhecidas no elenco ele deixa a impressão de ser só mais um filme clichê, de baixo orçamento, feito só para assustar as pessoas com jumpscares desnecessários.

A trama se segue com o casal Art (Nick Blood) e sua esposa grávida (Emily Wiseman) indo visitar o pai de Art (Allan Corduner) com quem não tem uma relação muito boa. Eles vêm de uma família muito tradicional judaica e têm um negócio, uma funerária exclusivamente para a comunidade judaica. Claire, a esposa grávida, pensa que a intenção dessa visita seja ajeitar as coisas entre a família. Entretanto, a verdade é que Art está falido e precisa colocar a casa de seu pai como garantia para não perder sua própria casa. Dessa maneira, em meio a todo esse drama familiar – o que não é pouco -surge um demônio. A criatura por acaso foi libertada e, como consequência, toda a família precisará lutar para prendê-lo novamente e salvar suas próprias vidas.

“Oferenda ao demonio”, um clichê

Como citei anteriormente, “Oferenda ao demonio” parece ser apenas mais um filme de terror clichê, mas é também filme que traz surpresas e reviravoltas. Dessa forma, as sequências são bem construídas, fazendo com que você fique atento o tempo todo para entender bem o que está acontecendo e o que vai acontecer. Além disso, existem cenas de tensão bem elaboradas e jumpscares nas horas certas, com cenas que causam realmente um medo e não apenas um susto. O filme foi baseado em contos populares judaicos, o que já é algo diferente para mim, pois nunca tinha visto antes um filme que explorasse a cultura judaica dessa forma, mostrando como é uma família tradicional judaica e como são unidos.

“Oferenda ao Demônio” não é uma obra-prima do terror e está longe disso, mas certamente é um filme agradável de se ver, fugindo de toda aquela apelação que estamos vendo em muitos filmes por ai.

Por Bruna Dutra