Resenha| Cartas para Martin – Nic Stone

Philip Rangel 22 de outubro de 202026 de outubro de 2020 0 Comments DearMartin, nicstone, raça, resenhas

“Você não pode mudar como as pessoas pensam ou agem, mas você está em completo controle de si mesmo. Quando chega a isso, a única pergunta que importa é: se nada no mundo mudar, que tipo de homem você vai ser?”

Justyce McAllister é um garoto de dezessete ano com um futuro brilhante pela frente. Um dos melhores alunos de uma escola em Atlanta, possui uma mãe amorosa e um melhor amigo. A distância entre ele e seu futuro é testado quando ele é alvo de um episódio de violência por um policial. Jus é negro, o faz ser julgado pela cor de sua pele. ⁣
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Quando é detido como se tivesse abusado de sua ex namorada ele passa a ter uma nova visão do mundo. Em uma sociedade que insiste em velo como fracassado. Ele não consegue mais fingir que está tudo bem e que não é existe esse problema em sua vida. Jus inicia um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr, um dos mais importantes ativistas políticos da causa negra, morto em 1968. ⁣

“Você já considerou que talvez não seja para você “encaixar”? Pessoas que fazem história raramente se encaixam.”
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Jus começa a trilhar um caminho buscando entender como combater as injustiças. Sua sala de aula se torna palco de confrontos, colegas ricos o enquadram por ser pobre e estar cursando por bolsa, fora ser o mais inteligente da sala gerando competição com outros. Tudo piora, quando um acontecimento fatídico derruba seu interior por alguém muito próximo. ⁣
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O que fazer nessa hora? Rodeado de uma sensibilidade profunda, @nicstone nos surpreende do início ao fim. Falar desse tema é defender a dignidade humana e igualar que todos independente a cor possuem os mesmos direitos. Eu fiquei emocionado em muitos capítulos e mais legal a autora me respondeu que o segundo volume: Dear, Justyce será lançado pela @intrinseca , uma vez já adquirido os direitos de publicação. ⁣
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Fantástico não é? Uma muito leitura indicada para acordarmos para uma realidade que não podemos negar.