Resenhas

Resenha: Destino Mortal, por Suzanne Brockmann

DESTINO_MORTAL_1397503746PNome do livro: Destino Mortal
Nome original: Born To Darkness
Série: Destiny #01
Autor(a):  Suzanne Brockmann
Tradução: Renato Motta
ISBN: 9788565859233
Editora: Valentina
Páginas: 536
Ano: 2014
Nota: 5/5
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Expulso de um grupo de elite de forma desonrosa, o ex-Navy SEAL Shane Laughlin está com seus últimos 10 dólares no bolso quando, finalmente, consegue um emprego para participar de um programa de testes no Instituto Obermeyer (IO), uma fundação de pesquisas e desenvolvimento desconhecida do grande público e que trabalha com atividades secretas. Logo, Shane descobre que existem certos indivíduos que têm a habilidade única de conseguir acesso a regiões inexploradas do cérebro, com resultados extraordinários, incluindo telecinesia, força sobre-humana e reversão do processo de envelhecimento. Conhecidos como Maiorais, essas raras figuras são criadas ou recrutadas pelo IO, onde, rigorosamente treinadas com o auxílio de técnicas ancestrais, conseguem cultivar seus poderes e usá-los de forma responsável. No entanto, nas profundezas da segunda Grande Depressão dos Estados Unidos, onde o abismo social entre os que têm muito e os que não têm nada ameaça a ordem de forma definitiva, ricaços imprudentes descobriram uma alternativa sedutora na forma de um novo produto: Destiny. Trata-se de uma droga de fabricação quase artesanal, capaz de transformar qualquer pessoa num Maioral, além de oferecer a atração especial de garantir a juventude eterna para o usuário. O cartel sinistro conhecido como a Organização começou a produzir Destiny em larga escala, e a demanda pela droga se tornou epidêmica. Poucos, porém, sabem do verdadeiro perigo da nova droga, e são ainda em menor número os que detêm o segredo sujo do ingrediente crucial para a fabricação da substância. Michelle “Mac” Mackenzie é uma das poucas que conhecem toda a verdade.

Logo quando a editora Valentina anunciou a série em suas redes sociais, não tinha me chamado tanta a atenção. Aos poucos fui conhecendo a escrita da autora Suzanne Brockmann e o enredo de toda a trama que envolvia seus personagens, acrescentados com uma pegada de romance, cenas divertidas, absurdas e engraçadas, carregadas de um conteúdo adulto. São quesitos do que você leitor vai encontrar dentro desse primeiro volume.

A trama é dividida entre tempos. Antes devemos conhecer que Destiny, uma droga surgida em meados do século XXI. No meio de desigualdades e muita corrupção, o local: Estados Unidos. O uso constante de drogas e ameaças terroristas (isso parece muito conosco, não?), são conseqüência da evolução da humanidade problemática. Surgindo então algo que promete uma vida eterna, como grandes poderes. Permitindo assim utilizar novas partes do cérebro há serem ativadas simultaneamente, fazendo com que as pessoas usem para o rejuvenescimento e como fonte de cura. Os anos passam, não é mesmo? Me lembrei de nosso mundo atual, quando o “poder” transforma toda população.

Shane é um dos personagens que vai fazer parte dos testes envolvidos pelo Instituto Obermeyer, em contrapartida do outro lado temos Mac, permitindo que acessem seu cérebro em mais de 50%, como Stephen e o Dr. Bach aos seus 72%. Os usuários esquecem que a droga causa uma dependência instantânea, no qual nunca irão parar de ingeri-la. A Organização ( quem fabrica o Destiny) não fala sobre os riscos, alguns que utilizam surtam e podendo trazer a morte. Quem possui o controle do cérebro, como mencionado, acima do normal, são chamados de Maiorais .Eles podem curar seus corpos, ordenar o envelhecimento ficando sempre com a mesma aparência.

O mais engraçado é que cada Maioral pode possuir um poder diferente, como atravessar paredes, uso telepatia e controle de emoções. Pareceu-me muito X-men, não? As diversidades entre o Instituto e a Organização são grandes. Como notam o uso da droga traz os seus benefícios, em contrapartida os seus malefícios que precisam ser dosados. E até que ponto é o melhor remédio para os problemas?

Ainda, é do sangue dos Maioriais que a Organização produz mais drogas. Até que aparece Nika, de apenas 13 anos de idade conquistando um grau acima dos 20%. Agora precisam encontrá-la antes que a Organização descubra de seu alto nível e a torture em seus testes.

Suzanne Brockmann apresentou uma trama chamativa, interessante aos olhos. Fora que contamos com muita ação, chocando em muitas partes os seus leitores. É um livro que assino embaixo porque retira muitas narrações e sempre passam para os diálogos. O romance chega com cenas quentes e adultas deixando o livro mais contagiante. Os personagens são bastante chamativos como: Shane, Bach, Nika Mac. Fiquei com aquela pulga na orelha com o que a autora vai revelar no próximo volume.

A edição da editora Valentina ficou muito chamativa. Uma pena que a minha edição chegou rasgada. Mas não impossibilitou a compreensão, somente terei de comprar um novo livro, vistos que a minha edição abriu toda. A tradução ficou muito coesa e de fácil entendimento, não precisa se desdobrar em dois. E confesso que estou muito ansioso pelo segundo volume.

O livro com certeza iria dar uma ótima adaptação aos cinemas. Indico muito, muito, muito a leitura! Corra para uma livraria mais próxima e adquira o seu exemplar.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

One thought on “Resenha: Destino Mortal, por Suzanne Brockmann

  • Oi, Philip.
    Eu ainda não conhecia esse livro, mas tenho a sensação de que já vi essa história em algum lugar. Tenho a impressão de que tinha uma série de TV assim quando eu era criança… hehhehe
    beijos
    Camis

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