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Resenha| Jogador número dois – Ernest Cline

Continuando esse tão aclamado livro, chegamos ao Jogador nº Dois. Livro inédito do autor lançado no Brasil pela Intrínseca, traduzido por Giu Alonso e Flora Pinheiro.

Finalmente a aguardada sequência de Jogador nº 1 está em nosso meio. O livro inicia dias depois do final do primeiro volume. Wade e seus amigos garantiram o poder das empresas de Halliday, herdando toda a sua herança e o OASIS. A dificuldade de adaptação é muito maior a nova rotina do que imaginávamos, tendo em vista que nossos heróis nunca foram administradores. Wade tem dificuldade de entende tudo que tange ao seu redor.

Para pior o cenário complica quando Wade encontra uma nova informação do antigo dono do OASIS: um novo dispositivo de ultrarrealidade chamado de “Interface Neural do OASIS”.

O INO, chega com um novo desafio do mesmo antigo dono, ele propõe uma nova rodada para encontrar os fragmentos da Alma da Sereia. A recompensa? Ninguém sabe. O que cabe somente o herdeiro encontrar os sete fragmentos. Eu fiquei muito ansioso em descobrir qual seria o prêmio e se realmente seria uma nova cópia do que aconteceu no volume anterior com mais uma missão.

Me enganei!! O INO abriu para novas consequências alarmantes no OASIS, dessa vez eles logam de uma forma diferente no qual suas memórias podem ser totalmente transportadas pelo OASIS, podem comer, não sente dor pelas doenças do corpo físico. Enquanto o corpo dorme, eles podem ir totalmente nessa nova ferramenta para o mundo virtual. Ao mesmo tempo podem fazer sexo, drogas e afins sem atingir o corpo mortal e ter todas as sensações reais. Mesmo um mundo rodeado de fome e miséria, Samantha ( Art3mis) não aprova a decisão dos três amigos, vendo como perigo e cada um trilha um caminho diferente. Como? Cada um em um território acaba cuidando de uma parte da empresa e no que eles têm mais facilidade. Eles somente se encontram em reuniões, o que acontece não com muita frequência.

No final de minha resenha anterior eu falei do medo de o virtual tomar conta do real e todos passarem por cima das resoluções dos problemas e por aqui as respostas começam a aparecer. As referências dos anos 80 continuam, agora atinge a falecida esposa de Og, que também aparece. A primeira parte do livro é dívida em três, com essa nova ampliação da realidade virtual.

Cline traz uma leitura mais madura em vista do volume anterior. A educação sexual como já relatada por aqui é esse ponto de referência, seus sentimentos e como eles vivem dentro de todo o caminho percorrido. Gosto demais desse tipo de discussão filosófica no meio de uma ficção científica. Amei terem falado de Tolkien, na casa de Og, Prince; um dos cantores bem favoritos. E pelo que ainda consta, ainda possui um terceiro livro chegando por aí. Será??

Uma grande surpresa, é que foi confirmado a adaptação para o cinema desse livro e espero ver em breve. Uma indicação que vocês não podem perder!!!

Jogador número dois
Autor(a): Ernest Cline
Editora: Intrínseca
ISBN:   9786555601602
Ano: 2021
Páginas: 416
Nota: 5

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Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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