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Resenha| Jogador número um – Ernest Cline

Uma das grandes surpresas durante este ano foi ter lido Jogador nº 1, do autor Ernest Cline, traduzido por Giu Alonso.

No enredo, estamos no ano de 2045, os recursos naturais estão escassos, a fome e a miséria assola uma grande parte do planeta. O que sobrou foi a distração virtual pelo OASIS. Este, foi designado para ser uma plataforma de realidade virtual, rodeado de grandes possibilidades, como: ser e estar onde você quiser! Um guerreiro destemido, um mago poderoso, o jogador por criar um avatar do seu jeito. Pode enganar as pessoas para não serem idênticas a si mesmo ou até mesmo um ladrão habilidoso. O OASIS é muito vasto, permeado por diversos planetas e ambientes para o auxílio do desenvolvimento de seu personagem.

Wade Watts cresceu nesse meio, já dentro da plataforma. Jogador muito assíduo, sua realidade foi integrada ao jogo. Ele não conviveu com as dores da realidade, quando o seu fundador morre, James Halliday, ele consegue manter sólido o mercado. No entanto, Halliday deixou um desafio, uma espécie da caçada pelos easter eggs como forma de testamento. O prêmio final é herdar toda a sua herança e as ações da empresa, a GSS e todos os seus bens.

Cinco anos se passaram e ninguém conseguiu descobrir a série de ovos escondidos. Nenhuma pista foi encontrada, até quando Parzival, comandado pelo Wade, acaba aparecendo em primeiro lugar no placar da busca e despertando novos interesses. Muitas pessoas gananciosas estão em seu caminho. Ao lado dele: Shoto, Art3mis, Aeck  e Daito, irão ajuda-lo nessa empreitada e o inesperado Og.

Jogador nº 1 foi relançado pela editora Intrínseca em uma edição de luxo. Permeada de uma capa dura, pintura trilateral e uma construção de tirar o fôlego como toda a diagramação, muitos leitores vão amar a leitura como eu amei. Eu sempre amei jogos de videogames, filmes antigos e agora consegui achar um livro que trouxe todas as referencias pelas mãos de Ernest Cline.

De volta para o futuro, Donkey Kong, jogos de Atari, pac man, Legend of Zelda, entre outros, são todas as referências que encontraremos aqui, bem como todo o catálogo de Anoraki, o que vai ajudar muito dos nossos jogadores. Eles precisam ser ágeis, antes que a IOI e todos os Seis acabem com o jogo.

O final é incrível e tão logo fui para o segundo volume. Convido todos os amantes para ler! Por fim, fiquei imaginando se realmente estamos longe de todo esse caminho narrado pelo autor, no qual estamos caminhando para a destruição de nosso mundo e permanecendo mais tempo no mundo digital. Uma perfeita obra de arte!

Jogador número um
Autor(a): Ernest Cline
Editora: Intrínseca
ISBN:  9786555601596
Ano: 2021
Páginas: 516
Nota: 5

Onde comprar: Amazon

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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