Resenha: Nova era, de Chris Weitz
Nome do Livro: Nova Era
Nome Original: The Revival
Série: Trilogia Mundo Novo
Autor(a): Chris Weitz
Tradução: Álvaro Hattnher
Editora: Seguinte
ISBN: 9788555340239
Ano: 2016
Páginas: 248
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O grupo de Jefferson e Donna está de volta a Nova York, e os planos para distribuir a Cura a todos os adolescentes da ilha não ocorreram como o planejado. Depois de encarar a traição da Resistência — que resolveu se unir aos velhos inimigos da tribo da Uptown —, os amigos vão precisar colaborar com os ingleses da Reconstrução para garantir que o mundo não acabe em uma explosão de mísseis nucleares.
Depois de Mundo Novo e Nova Ordem, Nova Era encerra a trilogia Mundo Novo sendo o livro mais curto da série e escrito especificamente para fechar a história com o mínimo de percalços.
Jefferson e a tribo de Washington Square passaram por maus momentos depois do desastre da reunião no prédio da ONU e agora que os garotos de Uptown tem controle do arsenal nuclear americano a situação está evoluindo rapidamente de simples sobrevivência para salvar o mundo. O livro continua pronto para virar filme, o que imagino que seja o plano do autor desde o início, mas incluir esses elementos cinematográficos sacrifica a obra como literatura. Vários dos elementos construídos nos volumes anteriores são completamente descartados para finalizar a trama sem inconvenientes.
A energia e a rebeldia que existiam no primeiro livro desaparecem até os personagens parecerem meras sombras. Até mesmo os romances de Donna, que tinham potencial destrutivo imenso dentro da trama, são resolvidos em um passe de mágica.
Resumindo: o livro tem poucas páginas e desenvolve de maneira muito pobre as tramas montadas nos livros anteriores.
A capa é excelente, com cor vibrante que combina com os volumes anteriores, a ilustração é adequada ao enredo e só peca por ser genérica – não são ilustrações dos personagens do livro, necessariamente.
