Resenhas

Resenha: O Alçapão, por Lisa McMann

O_ALCAPAO_1390882185PNome do Livro: O Alçapão
Nome Original: The Trap Door
Série: Infinity Ring #03
Autor(a): Lisa McMann
Tradução: Alexandre Boide
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765299
Ano: 2014
Páginas: 224
Avaliação: 5/5
Onde Comprar: Compare Preços

Depois de lutarem ao lado de guerreiros medievais para corrigir mais uma Fratura, Dak, Sera e Riq retornam aos Estados Unidos e logo se envolvem em uma armadilha mortal. O ano é 1850, um pouco antes da Guerra Civil, quando o país está dividido em relação à escravidão. Nesses tempos sombrios, a Ferrovia Subterrânea é a única esperança de muitos escravos, que conseguem escapar por essa rota secreta. Mas a SQ aos poucos está tomando o controle dos trilhos, colocando a vida de muitos fugitivos em perigo e ameaçando apagar aquela ferrovia da história. Riq é forçado a se separar do grupo e encontrará dificuldades que o levarão a enfrentar seu próprio passado. Dak e Sera, por outro lado, tentam descobrir em quem podem confiar e o que precisa ser feito para consertar mais uma Fratura.

Ainda estou tentando buscar forças para trazer uma avaliação consistente acerca do terceiro volume dessa série que adoro que é Infinity Ring. Para quem me acompanha, deve ter lido as outras resenhas: Um Motim no Tempo e Dividir e Conquistar. Caso você ainda não leu minha resenha ou os livros, peço que não avance em minha avaliação. A cada livro, a aventura de Dak, Sera e Riq fica melhor e mais rica, apresentando locais que ainda não conhecíamos.

Após uma aventura no navio de Cristovão Colombo e dos irmãos Amâncio em descobrir à América, viajar para uma Paris medieval recheado por vikings em meio há uma crise (Parisienses x Vikings), nossos heróis se safaram também da Casa Branca, em 1814. Agora, eles continuam na busca em corrigir todas as fraturas e tentar salvar os pais de Dak. Eles estão no ano de 1850, no meio de mais uma revolução escravocrata. Algumas leis permitiam que escravos alforriados fossem pegos e mantidos novamente ao seu dono. Ainda prejudicava os abolicionistas e quakers em salvar os escravos. A aventura mal começa e eles são pegos pelos sequestradores de escravos e mantidos em um porão enquanto tentam desvendar uma pista pelo SQuare.

O garoto por ser mais velho, acaba armando uma fuga. Sem sorte, ele é pego e pela sua cor negra é confundido e levado para leilão ao lado de Kessiah e seus dois filhos. Antes de ser levado, ele já tinha descoberto onde e como encontrar alguém para ajuda-los. Enquanto Sera e Dak continuam presos e logo acabam fugindo do porão.

Lisa McMann trouxe um livro muito bem desenvolvido, conhecemos mais os personagens, partes de suas histórias. As brigas de Dak e Riq ainda continuam, mas mudam ao longo da narrativa quando o desespero e a cooperação falam mais alto. A fratura foi bastante interessante e a narrativa foi muito gostosa e mais detalhista. Levantando o animo do próprio leitor para os livros seguintes. Narrar à época de escravidão, apresentar a famosa rodovia subterrânea e como procedia a fuga dos escravos do Sul para o Norte foi algo surpreendente pela autora. O Riq foi o personagem que mais se destacou pela abordagem nesse terceiro volume e me perguntei se nos outros os autores também iam aprofundar em Dak e Sera. Senti um pouco de falta nas pistas de seus pais.

A SQ continua maligna e o final é sempre abordado por algum conflito, quando os três se unem para conseguir o que vieram fazer.  Como disse acima, as brigas de Dak e Riq diminuíram, as dúvidas de Riq começaram a ganhar respostas, diminuindo com suas reminiscências.

A editora Seguinte seguiu com a mesma diagramação dos livros americanos, as páginas continuam amareladas e a arte na capa revela o que iremos esperar dentro da trama. A tradução ficou impecável o que por ora me deixou muito ansioso pelo quarto volume que chega somente em Maio.

Se você ainda não leu nenhum livro, ainda não sei o que está esperando. Um livro muito indicado, com um preço acessível para o seu bolso e bastante tentador. Uma das melhores séries que já li e confesso que fico ansioso pelos volumes (o marketing da editora que sabe). Leiam!!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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