Resenhas

Resenha: O Código do Imperador, vol. 8

Olá leitores do Entrando Numa Fria! Vamos continuar a saga The 39 Clues? Dessa vez, estamos nas mãos novamente de Gordon Korman, de Uma Nota Errada. Em, O Código do Imperador- vol. 8.

Mas antes, se você não leu as nossas últimas sete resenhas, leia agora, antes de prosseguir: O Labirinto dos Ossos, Uma Nota Errada, O Ladrão de Espadas, Além do Túmulo, O Círculo Negro , Nas Profundezas e O Ninho de Cobras.

Livro: O Código do Imperador´´The Emperor`s Code“
Série: The 39 Clues- livro 8
Autor(a): Gordon Korman
ISBN: 9788508145478
Editora: Ática
Páginas: 215
Avaliação: 5/5
Onde Comprar: Saraiva

“Pela primeira vez, sua determinação de escapar deu lugar ao medo.Estou sendo sequestrado!

Estamos chegando à parte final dessa primeira fase da série. Grandes momentos ao lado de Amy e Dan Cahill, vivenciando partes dessa caçada pelas 39 pistas. O Código do Imperador é o oitavo livro dessa incrível saga, que nos leva dessa vez para o país mais populoso do mundo: falo da China, logo após os acontecimentos do livro antecessor, a revelação do clã a qual pertencem nossos protagonistas. 
Korman, como já mencionado acima, é um dos autores conhecidos dessa série, responsável em Uma Nota Errada, segundo volume da série. Gordon deu uma ótima continuidade ao volume inicial de Rick Riordan, não pecando nessa continuação. Vale lembrar que, os acontecimentos são menos acelerados, mas, sendo intenso do que os anteriores. Logo após, Amy e Dan Cahill discutirem sobre os segredos de seus pais, no qual pesou pela revelação de seus clã, eles se separam enquanto visitam a Cidade Proibida, se perdendo um do outro. Sem celulares, eles ficam incomunicáveis, não podendo se falar.
Depois de muito se perguntar por onde andava Jonah e Broderick Wizard, fato esse que não vimos desde Além do Túmulo, eis o retorno nessa aventura pelos arredores da China. Nesse volume conhecemos finalmente a mãe de Jonah: Cora Wizard,  líder do clã Janus, uma mulher “simpática“ e “agradável“ o mesmo que Isabel Kabra, e, a partir desse ponto, entendemos quem o filho puxou.
Como estamos chegando ao final da saga, já ouvi muitos questionamentos quando respondo a quantidade de  livros que compõe a série, ou seja, a saga tinha tudo para dar errado. Porém, deu tão certo, que logo chegaremos com a segunda fase da série. A dinâmica é totalmente nova para os leitores, porque acompanhamos a corrida junto com Amy e Dan Cahill, mesmos separados, cada um em uma parte da China, cada um tentando descobrir e montar esse quebra- cabeça que os leva direto a pista. Continuam desconfiando de quem oferece ajuda, os dois ficam remoendo, preocupados com a discussão que tiveram tentando encontrar novamente um ao outro. Fora isso, os questionamentos de quem eram seus pais, o porque Grace escondeu a verdade,  são visíveis em todo o enredo, também o questionamento do incêndio que os deixou órfãos, até desconfiar da sua aur-pair Nellie, que parece ter muito para contar aos irmãos. Algumas memórias vêm a tona, junto com Amy mais centrada e com um grau de questionamento maior, de como Nellie consegue as coisas tão rapidamente. Já os segredos finais, a cartada final, parece que vai ficar para os dois enredos finais, no qual concluiremos essa brilhante saga.
Novamente, o livro aborda nossa história cultural e personalidades do país em que a caçada pelas pistas está acontecendo. Escolher a China como palco central, foi uma cartada incrível, pois ali, somos palcos de grandes monumentos históricos como: A Cidade Proibida, a Grande Muralha da China, o templo de Shaolin e o Exercíto de Terracota.
A separação de nossos protagonistas, fazem uni-los mais ainda. Amy e Dan acabam se reencontrando nas mesmas condições: a busca pelas pistas, na fronteira entre o Nepal e o Tibete, sempre perseguidos pela família Holt, e seus parentes como os Kabras. Sem grandes revelações, o que mais chamou atenção foi ver que essa fronteira levaria eles ao Everest, no qual esconde a próxima pista. E por falar em pista, a revelação finalmente de o que são essas pistas (corroendo para não revelar para vocês). Terminando essa parte com aquele ar de que no próximo livro, muitos personagens ali, terão que prestar esclarecimentos como a nossa babá, Nellie. Pintou curiosidade aqui agora, certo? Corra agora mesmo, e inicie sua  aventura junto com Amy e Dan Cahill, garanto que não vão se arrepender.
Retorno em breve, com a resenha do nono livro da série, Alerta de Tempestade, pela autora Linda Sue Park, curioso para conhecer a escrita dela, uma vez que, é a primeira participação na saga.

Em uma separação, voltar nem sempre é uma escolha.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

0 thoughts on “Resenha: O Código do Imperador, vol. 8

  • JvAmigodoLivro

    Oi ..

    A dinâmica que foi usada é incrível mesmo .. Vários autores escrevendo uma mesma série .. ^^
    Ainda não li nenhum dos volumes, mas parecem ser muito bons!

    Ótima resenha.

    João Victor
    Amigo do Livro http://amigodolivro.blogspot.com/

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  • Rosângela Méri

    Essa coleção é fantástica. Nos prende do iníco ao fim, é super dinâmica e empolgante, recomendo, vale muito a pena.

    Resposta

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