Resenhas

Resenha: Perdidos na Babilônia, por Peter Lerangis

PERDIDOS_NA_BABILONIA_1405455633B Nome do Livro: Perdidos na Babilônia
Nome Original: Seven Wonders Book 2: Lost in Babylon
Série: As Sete Maravilhas #02
Autor(a): Peter Lerangis
Tradução: Johann Heyss
Editora: Verus
ISBN: 9788576863403
Ano: 2014
Páginas: 332
Nota: 5/5
Onde Comprar: Compare Preços

Perdidos na Babilônia é o segundo volume da série As Sete Maravilhas, que narra a história de Jack McKinley, um garoto comum com um problema. Dentro de alguns meses ele vai morrer — a menos que encontre sete esferas mágicas que foram escondidas nas Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
No primeiro livro, Jack e sua turma conseguiram derrotar o Colosso de Rodes e capturar a primeira esfera, mas seu amigo Marco sumiu sem deixar rastros. Sem tempo a perder e sem saber em quem confiar, eles não têm escolha a não ser partir para a próxima etapa de sua jornada — os Jardins Suspensos da Babilônia!

Sem dúvidas, Peter Lerangis é um dos maiores contadores de histórias! A série “As Sete Maravilhas” é lançada pela editora Verus, selo do Grupo Editorial Record, narrando as aventuras de Jack McKinley, ao lado de seus amigos: Marco, Aly e Cass. Ao lado da IK, na busca das “Loculis” (esferas que concentram o poder de Atlântida), perdidas nas Sete Maravilhas do Mundo Antigo. O único problema, é que eles possuem pouco tempo, caso contrário poderão morrer. Cuidado com spoilers!!! É necessário ter lido pelo menos a resenha do volume anterior.

Em “A Ascensão do Colosso” fomos apresentados aos personagens principais e toda sua história envolvendo a busca da primeira “Loculus”. Depois de Marco ser morto e ressuscitado na cachoeira dentro do Monte Ônix, viajarem para a Grécia, descobrir o local exato onde era Rodes e por fim enfrentar o Colosso para resgatar a primeira esfera, confesso que não foi uma tarefa muito fácil. Os quatro quase morreram pelas privações que passaram e ainda pairou uma grande dúvida: em quem realmente confiar? Seja: no professor Bhegad pela IK ou nos responsáveis pela “Massa”. Para piorar, Marco fugiu/desapareceu com a primeira esfera que continha o poder de voar, agora eles precisarão localizá-lo a qualquer custo. Depois de uma parada na casa do garoto, a localização leva para o Iraque, local onde existia – Os Jardins Suspensos da Babilônia!

“Loculus é uma bela palavra de Atlântida que significa “esfera com poder mágico maneiro”. E nós encontramos mesmo um Loculus. A história envolve um buraco no tempo e no espaço (que eu fiz por acidente), um grifo (bicho nojento meio águia, meio leão que saiu do buraco), uma viagem a Rodes (onde o tal grifo tentou almoçar Cass), uns monges malucos (gregos) e o Colosso de Rodes (que ganhou vida e tentou nos matar). Tem mais… mas tudo o que vocês precisam saber é que fui eu quem soltou o grifo. De modo que a coisa toda foi basicamente culpa minha”. (p. 12)

Ao lado de Torquin e Bhegad, contamos com mais dois novos personagens que ajudarão a IK – Fiddle e Nirvana. Ao avistar as escavações, o professor e os garotos vão procurar Marco, e por consciência, ou alguma sorte, acabam encontrando o garoto perto de um rio e logo mistérios vão aparecendo quando o garoto leva Cass, Jack e Aly para o fundo do rio onde se esconde um portal e a localização da segunda Loculus. Eles avistam toda uma cidade desconhecida e quase são mortos de início. Ao retornar, passam por um treinamento geral pelo professor Bhegad, no estudo da língua “aramaica” e sobre os reis da Babilônia naquele século. O esperto Cass logo também observa que os dias passam mais rápidos quando estão dentro da cidade, enquanto por lá somente horas. Desse modo, eles precisam ser rápidos para encontrar a segunda esfera. Como se não houvessem problemas, desconhecidos, agora a caráter, eles são pegos pelos soldados do reino e levados. Perdidos com a língua, acabam sendo socorridos por Daria que em pouco tempo aprende o inglês americano.

A garota acaba ajudando-os a encontrar os Jardins Suspensos – o que não foi uma tarefa fácil-, após Marco ser quase morto por um evento levado pelo filho do rei. No local, a tarefa piora quando vários ataques acabam acontecendo até a localização exata da esfera, carregando o poder da invisibilidade. Muitos detalhes, certo? Eu nem escrevi a metade. Nossos heróis ainda falham, retornam novamente e uma grande bomba, ou melhor, uma traição da pessoa que eles menos esperavam, sem contar do aparecimento da “Massa”, comandada por Dimitrios. Até que, por custo, detonam com a Babilônia e são levados para o Egito, esconderijo e nova localização de mais uma esfera. Pelo Egito, as tiradas do gênio Cass são sensacionais, fora Marco que não deixa seu lado cômico cair.

Peter Lerangis aprofunda muito mais nesse segundo volume. Deixando um pouco de lado as descrições do volume anterior. Fora que as dúvidas começam a ser sanadas, ou quase sanadas, até que o autor joga novamente uma bomba no final, desfazendo todos os nossos entendimentos. Não é à toa que Rick Riordan assina na obra de Lerangis, aprovando sua escrita e colocação dos personagens. Se você amou “The 39 Clues, Percy Jackson, Os Heróis do Olimpo”, com toda certeza do mundo irá ficar maluco por essa série. Eu estou doido…doido para o terceiro volume e espero muito que a editora não demore trazê-la para o Brasil. Ainda se você ficou curioso pelos mistérios, códigos e descrições que envolvem Aly, não precisam desesperar, ela está cada vez melhor. Fora Jack, mesmo confuso e se culpando, mostrou sua capacidade nesse segundo volume.

A diagramação da editora Verus continuou a mesma do volume anterior. Senti falta do alto relevo da capa que continha anteriormente. Mas nada que atrapalhou o livro. A tradução continuou nas mãos de Johann Heyss e não vi erros de nossa gramática dentro da obra. O segundo volume continua sendo narrado em primeira pessoa por Jack.

Não iria falar tão bem de um livro se não tivesse chamado tanta atenção. Os lugares históricos apresentados ganham muito dentro da obra. Garanto que não vão se arrepender! Leiam!!!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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