Resenhas

Resenha: Uma chance para recomeçar, por Lisa Kleypas

UMA_CHANCE_PARA_RECOMECAR_1415130194B Nome do livro: Uma chance para recomeçar
Nome Original: Christmas Eve at Friday Harbor
Série: The Friday Harbour #01
Autor(a): Lisa Kleypas
Tradução: Bárbara Menezes
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581636009
Páginas: 176
Ano: 2014
Nota: 4/5
Onde Comprar: Compare Preços

Victoria morreu em um trágico acidente, deixando sua filha Holly sob a responsabilidade do seu irmão, o solteiro convicto Mark. O tio Mark não se sentia muito preparado para cuidar da menina, mas assumiu o compromisso de devolver o sorriso aos seus lábios. No entanto, ele descon fia de que não esteja fazendo um bom trabalho, uma vez que Holly nunca mais falou desde que ficou órfã. Uma cartinha para o Papai Noel revela um desejo que pode ser a chave da felicidade de Holly: ela só quer ter uma mãe.Maggie perdeu o marido em uma batalha contra o câncer e não quer jamais – passar por tudo isso de novo. Por isso, ela fechou seu coração e prometeu a si mesma dedicar-se somente a sua nova loja de brinquedos em Friday Harbor, que permite às crianças viajar um pouco nas asas da imaginação. A amizade entre Maggie e Holly (que até passou a acreditar em fadas!) ao mesmo tempo comove e preocupa o tio Mark. Ele tem certeza de que a nova amiga fará bem a sua sobrinha, mas precisa decidir se a deixará entrar em sua própria vida…Nós também torcemos, do fundo do coração, para que Holly tenha uma linda noite de Natal.

Eu não conhecia a escrita da autora Lisa Kleypas, sempre acreditei que daria bem para o público feminino. E me enganei! Quando a editora Novo Conceito anunciou que iria publicar a sua série, não apostei na escrita da autora. E dancei! “Uma Chance para Recomeçar” é o primeiro volume de uma série “The Friday Harbour” antiga pela autora, cada livro narra a vida de um dos personagens da família Nolan.

Nesse volume, conhecemos Mark, um solteirão de mais de 30 anos, que ficou com o encargo de cuidar da filha de sua irmã, Victoria, que morreu após um acidente. A mãe da garota deixou uma carta bastante chamativa que logo ele aceitou arriscar na missão. O problema, é que a garota- Holly, não fala e ele não encontrar meios para que ela possa retornar com sua fala. Pedindo ajuda ao irmão Sam, ele muda para Friday Harbor em sua chácara, para que ambos mudem a garota.

Até que Mark leva Holly para uma loja de brinquedos, logo se deparando com Maggie, uma viúva que perdeu seu marido por câncer, e pelo seu sofrimento não nutre um novo romance, quanto menos um casamento. A mudança começa acontecer, quando ela entregando um presente para Holly, faz a garota voltar a falar e novos olhares vão acontecendo ao desenrolar da trama.

Lisa Kleypas em seu romance contemporâneo, vai construindo uma narrativa muito bonita, cheia de detalhes e bem chamativa. Desde os ensinamentos e vontade de Mark ter a sobrinha voltando a falar, até o momento que ele começa considerar a garota como filha. Ainda os momentos quando Maggie vai entrando em sua vida ou vice-versa, provocando uma grande confusão. Os capítulos são em terceira pessoa, rodeados por detalhes e bastante sensibilidade. Eu devorei em pouco tempo pelas poucas páginas que configura todo o enredo. Por outro lado, Kleypas peca dos detalhes, não conseguimos nos envolver tanto, pareceu aqueles romances de bancas. O que espero encontrar nos próximos volumes. A ligação entre o casal vai ficando forte aos poucos até que no final, a magia do Natal poderá transformar os sonhos de Holly em realidade – ou não.

A edição da editora Novo Conceito ficou bastante singela. Apresentando a doçura de uma criança e a incidência do amor pela perda. A diagramação ficou bastante simples e seus espaçamentos necessários. A tradução de fácil entendimento e sem erros ou complicações. Terminei bastante curioso para ler os volumes seguintes!

O livro foi escrito para passar o tempo. Sem nutrir grandes apostas, deve ser lido em uma noite. Enquanto você leitor anseia pelos próximos volumes. Leia!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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