Tá escrito | Crítica

                                         *escrito pelo colunista convidado Marcos Tadeu

“Ta Escrito” chega aos cinemas em 14 de dezembro, trazendo uma comédia divertida protagonizada por Larissa Manoela e dirigida por Matheus Souza, com roteiro deste último em parceria com Mariana Zatz e produção da Paris Filmes. Este filme marca a volta de Larissa Manoela após uma polêmica familiar envolvendo dinheiro.

A trama gira em torno de Alice (interpretada por Larissa Manoela), que acredita estar sob o azar constante dos astros, até que um livro em branco com regras peculiares transforma suas previsões astrológicas em realidade. Isso a leva de uma menina azarada a sensação da internet, mas não sem consequências caóticas.

Larissa Manoela encarna bem a personagem leonina e insegura, mostrando seu medo de se expor e agir em público. Sua jornada de transformação começa com a chegada do livro, que lhe proporciona o poder de usar os signos a seu favor. Em casa, há a mãe controladora (interpretada por Karina Teles) e o irmão mais novo (Kevin Vechiatto), que adiciona um tempero extra às complicações de Alice.

O filme brinca de forma divertida com a relação entre sorte/azar e os signos, lembrando, em certa medida, o filme “Sorte no Amor” (2006). No entanto, sua singularidade reside na abordagem dos signos e na influência direta do livro mágico na trama. 

O ponto fraco talvez resida no desfecho, que parece um tanto previsível e simplificado, embora a evolução e o amadurecimento de Alice ao longo da história sejam bem executados.

“Ta Escrito” é um filme que diverte e cativa, especialmente para o público adolescente, explorando seus dilemas, relacionamentos e vínculos familiares. É uma boa opção para assistir em família e garantir boas risadas.