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Trilogia De Volta para o Futuro – (1985, 1989,1990)

Finalmente chegamos a trilogia com o nome da mostra: “De volta para o futuro”. Uma obra-prima do cinema que ficou muito conhecida pela viagem no tempo e por referências ao público nerd.

1985

No clássico de 1985, conhecemos Mart McFly (Michael J. Fox, de “Os Espíritos”, 1996), um adolescente que mora na cidade fictícia de Hill Valley, Califórnia. Seu pai, George McFly, vive sendo intimidado pelo seu chef e supervisor de trabalho, Biff Tannen. Em contraponto, sua mãe, Lorraine Baines McFly, é uma alcoólatra deprimida. Os irmãos de Marty, Dave e Linda, vivem ainda na casa dos pais trabalhando em subempregos.

Uma noite, Lorraine conta a Marty e seus irmãos como ela e George se se apaixonaram quando seu pai o atropelou na rua. Em seguida, na madrugada do dia 26 de outubro de 1985, Marty se encontra com seu amigo, o cientista Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd, de “A Família Addams”, 1991), no Shopping Pinheiros Gêmeos, a pedido do Doutor. Lá, ele revela ao rapaz um DMC DeLorean modificado para tornar-se uma máquina do tempo. O deslocamento temporal do veículo, acionado quando a máquina atinge 88 milhas por hora de velocidade, é providenciado por um aparato chamado “capacitor de fluxo”, que exige 1,21 gigawatts providenciados por fissão nuclear. 

O grande charme do primeiro filme é como Marty faz de tudo para que seus pais se apaixonem. E isso acontece mesmo quando sua mãe esta totalmente apaixonada pelo filho. Toda jornada do protagonista e como ela é contada, é muito rica. Uma aventura bem leve e descontraída que faz com que o telespectador se identifique com os personagens. 

1989

Em “De Volta Para o Futuro 2”(1989) o filme continua exatamente do ponto, onde parou o primeiro, no momento em que o professor volta para o presente. Assim sendo, Brown chama Marty e sua namorada para chegar no futuro e impedir que o seu filho seja preso. Além disso ele tem de enfrentar Biff que agora descobre sobra a maquina do tempo.

Apesar de gostar bastante da obra original, acho que nessa sequência a qualidade da uma piorada. O ritmo do filme parece arrastado e o filho de Mcfly não é tão carismático como pai. Talvez, se fosse, o longa tinha tudo para ter um ritmo legal. De maneira semelhante o filme não inova muito ao colocar Biff de novo como antagonista. Isso acaba tira um pouco do brilho da produção, pois poderia ter novos inimigos ou outra pessoa importante no futuro, invés dos mesmos personagens.

1990

Por último e não menos importante, “De Volta Para o Futuro 3 (1990)”. A trama começa exatamente onde o final do segundo filme acabou, com Marty Mcfly, preso em 1955, recebendo uma carta de Doc Brown . Na carta, Doc explica que foi mandado para 1885 após ele e o Delorean voador serem acidentalmente atingidos por um raio. Assim sendo, ele deixa explicações necessárias sobre a localização de onde o Delorean ficou escondido, bem como as reparações mecânicas que precisam ser feitas no carro, com o intuito de Marty voltar para 1985. Com isso, Marty decide procurar a versão de Doc Brown de 1955 outra vez – exatamente no mesmo horário que sua outra versão voltou para 1985. Como planejado ele encontra o Doc (de 1955) ainda está na praça da torre do relógio.

Sem dúvida esse terceiro filme, consegue ser melhor que o segundo, mas não implacável quanto o seu original. Entretanto acho a produção competente ao fechar as pontas soltas de tudo que criou aqui e até dar um final épico para Doc. O clima e o cenário de Velho Oeste, ajuda a trazer mais leveza e um pano de fundo menos denso do que o seu antecessor, trazendo assim qualidade técnica.

Um final feliz pro Doc

Gosto muito deste filme, pois o Doc não termina sozinho. Ele conhece Clara, uma moça de 1955 que decidiu seguir em frente e topar uma viagem no tempo com Doc, sendo assim sua companheira. O maior ponto negativo ao meu ver é a destruição de De Lorean. Entretanto Doc constrói uma nova máquina do tempo com o trem, algo inovador e totalmente noventista para a época. “De Volta Para o Futuro 3” é o encerramento de uma trilogia na qual os personagens cada vez mais evoluem. Sem dúvidas vale a pena revistar essa trilogia.

Clique aqui para ler a sequência da cobertura, um texto abordando apenas o clássico das Irmãs Wachovski, Matrix.

Escrita pelo colunista convidado Marcos Tadeu

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