Diversos

Você já leu um conto hoje?

Olá, leitores! Tudo bem?

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Decidi escrever esse post para falar de um tema que reputo importante. Claro, não sou um especialista no assunto, mas apenas uma pessoa que passou a gostar de ler contos e atualmente procura ler pelo menos um ao dia.

Não sei por que, mas o conto se tornou um “marginal” (risos) – isso mesmo -, um marginal pelo fato de que muitas editoras e leitores o deixaram de lado, a margem de suas prateleiras e estantes. Assim como outros gêneros literários o conto também tem seu valor – e que valor. É como a poesia; indispensável na vida de uma pessoa ávida pela literatura – principalmente se ela gosta também de escrever. Um bom leitor pode ser um ótimo escritor, porém, o contrário já não se pode afirmar.

As editoras têm preferido a publicação de romances, óbvio, livros de contos não são bem quistos pelo público, logo não se coadunam com os objetivos mercadológicos. Elas não estão erradas em visar o lucro, priorizando a publicação de romances, pois, ao contrário dos autores que em sua maioria escrevem por amor, elas são empresas e precisam ter lucro para manter suas atividades. É aí que está o segredo, minha gente!

Se os leitores dessem mais valor ao conto e comprassem coletâneas, seja lá qual for à temática, talvez as editores passassem a ver os contos com outros olhos, todos sairão ganhando nessa história, tanto o leitor que somará conhecimento – e entretenimento – a sua vida, com as editoras que obterão lucro com o gênero e ainda os escritores que terão seus trabalhos publicados e lidos.  Então leia um conto, por gentileza.

Ora, o conto se adéqua perfeitamente aos dias atuais. Muito trabalho, tempo curto – principalmente quando se mora numa grande cidade -, às vezes torna o hábito da leitura uma tarefa difícil. Então, o que melhor do que o conto? Você poderia lê-lo numa assentada – como diria Poe –, bem naquela horinha em que está pegando o busão para ir ao trabalho, no intervalo para o almoço, ou ainda naquele momento de reflexão que se tem na privada no trono. Vamos, procure uma coletânea de contos que te agrade, ou procure na internet algo e imprima. Tem para todos os gostos; algo mais clássico como o brasileiro Machado de Assis, ou o inglês Edgar Allan Poe, ou algo mais recente como o estadunidense Stephen King, entre tantos outros.

Além dos autores consagrados, temos também autores novos – e brasileiros – surgindo no meio literário. Embora ainda sejam poucas, existem editoras que publicam antologias literárias constantemente, como as editoras Draco, Estronho, Andross e Multifoco. Bem recentemente tive conhecimento de uma revista digital chamada Trasgo que publicará contos com temática voltada para ficção cientifica e fantasia, se não me engano o objetivo é de, futuramente, remunerar seus autores. Essa é a deixa pra quem gosta de escrever contos (^^).

É isso aí galera, já escrevi demais. Já chega, só queria externar uma opinião. Então fica aqui o apelo: leiam um conto, nem que seja um por mês, mas leia. Dê oportunidade aos que estão começando agora – você pode ter uma surpresa -, procure contos na internet, ou, ainda melhor, compre uma coletânea de contos de sua preferência. Do mesmo modo que os romances têm lugar garantido em sua estante, os contos também merecem uma vaguinha.

Para entender um pouco mais indico o artigo de Edson Rossato: O conto como dizem.

Confira também as coletâneas publicadas nas seguintes editoras:

Cia das Letras, clique aqui.

Planeta Brasil, clique aqui.

Objetiva, clique aqui.

Intrínseca, clique aqui.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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