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Crítica | A grande mentira

A grande mentira (The Good Liar, 2019)

Direção: Bill Condon

Roteiro: Jeffrey Hatcher

Fotografia: Tobias A. Schliessler

Elenco: Helen Mirren, Ian McKellen, Russell Tovey, Jim Carter, Mark Lewis Jones, Laurie Davidson, Jóhannes Haukur Jóhannesson, Lucian Msamati

O golpista Roy Courtnay (Ian McKellen) mal consegue acreditar em sua sorte quando conhece a viúva endinheirada Betty McLeish (Helen Mirren) online. Quando Betty abre sua casa e vida para ele, Roy fica surpreso ao perceber que está se afeiçoando a ela, transformando o que deveria ser somente mais um golpe na corda bamba mais traiçoeira de sua vida.

Qual é a real verdade nessa história? Você terá de assistir para descobrir.

Em 21 de novembro, a Warner Bros leva para as salas de cinema o filme “A grande mentira” do diretor  Bill Condon (“A Bela e a Fera”), temos no elenco grande nomes como Ian McKellen (o Magneto da série de filmes dos X-Men), Helen Mirren (“Anna: o perigo tem nome”) entre outros. O filme foi inspirado no livro homônimo de Nicholas Searl, que chega as livrarias essa semana.

Vamos conhecer Betty (Mirren) e Roy (McKellen) dois idosos que se conhecem através de um site de relacionamentos. Roy é um golpista nato e Betty uma professora aposentada. Ambos estão a procura de alguém, porém por motivos diferentes. Eis que a história fica interessante.

Roy faz de tudo para cair nas graças de Betty, porém ela tem um neto que cuida, ou não,  bem dela. E isto não é nada bom para os planos do nosso “velhinho sedutor”. Courtnay quer mesmo é continuar com sua vida de golpes e escolhe Betty como a próxima vítima. A partir disso a trama se desenrola. Será que Betty é mesmo tão crédula ou está apaixonada por Roy?

 

 

No desenrolar da história  vamos acompanhar as tentativas de Roy em seduzir Betty, sua atenção para com ela, a desconfiança do “neto” e as infinitas mentiras contadas. Afinal quem está mentindo para quem?

Me vi dando uma de detetive dentro do cinema, logo que o filme começou. Pensei: “tem treta”. E não é que eu estava certa? Só não imaginava o tamanho da confusão criada para o desenrolar dos fatos. As pessoas mentem tanto ao longo da vida que uma hora passam a acreditar em suas próprias mentiras.

“A Grande Mentira” um filme que prendeu minha atenção do início ao fim, mesmo não tendo muita ação. No entanto fiquei tão focada em ver como iria acabar que nem vi a hora passar. Tanto Ian quanto Helen ficaram ótimos em seus personagens. Aliás, todos os atores desenvolveram bem seus papéis, chegaram a me enganar. Como citei no começo o filme é inspirado em um livro que leva o mesmo nome. Fiquei com vontade de ler para ver se o final corresponde ao escrito na obra de origem.

 

 

A fotografia valoriza os cenários pelos quais somos levados, por Londres, Berlim e variados pontos históricos que são  comentados pelo neto de Betty. Achei bem interessante essa parte, pois é serve como uma maneira de atiçar a curiosidade pela historia das cidades.

Se voce, leitor, é fã de suspense, recomendo que assista “A grande mentira”, pois  vale a pena!

 

 

Deixo para vocês uma curiosidade sobre o filme:

Bill Condon e Ian McKellen se reencontraram nesse filme pela quarta vez depois de terem trabalhado juntos em “Deuses e Monstros” e “Sr. Sherlock Holmes”. Condon ganhou melhor roteiro adaptado e McKellen foi indicado a melhor ator no Oscar.

 

Trailer legendado: 

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