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[Crítica] “Cadê você, Bernadette?”

Chega aos cinemas nesta quinta feira, 07 de novembro, o filme “Cadê você, Bernadette?”, estrelado por Cate Blanchett, sem exageros, sem sentimentalismos desnecessários, e com muita empatia, o filme, baseado no livro de Maria Semple, narra uma história de amor entre mãe e filha. É isso mesmo, por mais que a história se amarre ao amor pela profissão e a perda de si mesmo quando não se exerce aquilo que se ama, no fim das contas, o filme é simplesmente sobre amor.

Cate Blanchett em Onde está você Bernadette


Bernadette, personagem interpretada por Cate Blanchett é uma artista renomada da arquitetura sustentável, e uma mãe imperfeita que é amada incondicionalmente por sua filha Bee. Cate está divina no papel de Bernadette, e consegue envolver o telespectador de tal forma a transmitir o sentimento de estar dentro da borbulhante e turbulenta mente e vida da artista.

Numa trama inteligente, ágil e bem amarrada, vemos Bernadette pelos olhos da filha, que junta as peças sobre seu sumiço e se vale da intimidade que tem com a mãe para ir em busca dela. A relação entre as duas, inclusive, se torna uma das mais interessantes maneiras de articular o filme, visto que a forma como Bee enxerga sua mãe, é extraordinariamente encantadora. Porém há de se ressaltar um ponto de que este relacionamento fica atrás da relação da Bernadette com ela mesma que nos deixa curiosos pelo entendimento do que provocou a magoa que afastou essa mulher da sua arte.

O filme é divertido sem ser bobo. Vale a pena conferir!

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