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A Maldição da Mansão Bly | Crítica

Nova temporada, nova história

Ao contrário do que se imaginava quando foi anunciada a segunda temporada de “Maldição da Residência Hill”, na Netflix os criadores e produtores da série optaram em realizar uma antologia de terror. Assim ao invés de darem continuidade aos eventos ocorridos na Residência Hill.

Quando a “Maldição da Mansão Bly” foi anunciada com “continuidade” de sua antecessora especulações e expectativas foram criadas pelos fãs e críticos. O que mais se debatia, na época, era se a qualidade técnica da seria mantida, ou até mesmo superada, e como o horror seria transmitido desta vez.

“A Maldição da Mansão Bly”, uma nova visão sobre o livro de Henry James

Nessa temporada acompanhamos a norte-americana Dani, vivida por Victoria Pedretti. Ela é uma professora infantil que decide tentar a sorte em Londres. Ao ler um anúncio de jornal se candidata a vaga de governanta em uma mansão no interior.

Durante a entrevista com seu empregador o senhor Wingrave (Henry Thomas), Dani descobre que o trabalho consiste em cuidar do casal de irmãos órfãos. Flora (Amelie Bea Smith) e Miles (Benjamin Evan Ainsworth) são sobrinhos do Wingrave. Ao se mudar para mansão a jovem passa ser assombrada pelos antigos empregos da local, Peter Quint (Oliver Jackson Cohen) e Miss Jessesl (Tahiral Sharif).   

Não querendo comparar, mas já comparando

Antes de mais nada “A Maldição da Mansão Bly” fez jus a sua antecessora, pois manteve o suspense e horror de uma casa mal assombrada cheia de segredos obscuros e fantasmas vingativos. Comparações são inevitáveis. Mike Flanagan conseguiu manter os padrões técnicos da série antecessora. Ainda mais que em alguns momentos conseguiu superar a primeira temporada.

Além de um roteiro sólido e bem desenvolvido Flanagan também nos apresenta personagens bem estruturados dos em uma trama crível. Acima de tudo o trabalho de ambientação realizado na mansão é esplêndido. Mais uma vez, nos faz ver a casa como um personagem vital para o desenrolar da trama.

A segunda temporada da Maldição da Residência Hill divide opinião dos fãs de terror. Uma vez que historia foca mais nos dramas vividos pelas personagens. Os elementos de terror estão presentes na série, contudo são apresentados de uma forma quase que sutil. Dessa maneira cabe ao espectador decifrar e interpretar as consequências de viver ou reprimir o amor.

Desse modo, ao assistir à “Maldição da Mansão Bly” considere o esplêndido trabalho técnico e narrativo e analise o quanto assustador as relações humanas podem ser.

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One thought on “A Maldição da Mansão Bly | Crítica

  • SALETE

    Espetacular comentário…instiga o leitor a querer assistir e acompanhar a série..quem ainda não assistiu..a versão atual da série parece não fugir muito da primeira versão.. muito bom…

    Resposta

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