Especial Ally Condie: Destino e Travessia (parte 5)

Rebeldes, alguns de vocês devem durante nossa rebelião, aprender a usar os comprimidos, o verde, azul e o vermelho.

O verde tem propriedades calmantes e serve para momentos de nervosismo, ansiedade, raiva e qualquer situação em que os ânimos se exaltem. Vocês podem cuidar dele sozinhos quando completam treze anos. O azul contém nutrientes suficientes para lhes manter vivos por vários dias corridos, desde que não fiquem sem água. A partir dos dez anos vocês já são considerados suficientemente responsáveis para carregá-lo em vez de seus pais. 
Vocês não precisam saber para que serve o vermelho. A menos que um Funcionário de alto nível dê ordens explícitas para fazê-lo, ele não deve ser tomado. Quem tem dezesseis anos ou mais está apto a portar este comprimido.
Esses são os conselhos deixados pela Sociedade. Porém, agora gostaria de apresentar um pouco da minha criadora, quem sabe vocês possam enviar algo para ela, uma vez que o destino poderá ser alterado antes de consequências maiores. 
Ally Condie já escreveu cinco livros antes de “Destino”, mas até agora nenhum deles foi publicado no Brasil. Entre eles, há a trilogia “Yearbook”, que começa com um livro de mesmo nome e é seguida por “First Day” e “Reunion”. Suas outras duas obras são “Being Sixteen” e “Freshman for President”.

Antes de virar escritora, Ally era professora de inglês em uma escola de ensino médio – e mantém sua licença em dia, só por precaução. Ela largou a profissão para ser mãe em tempo integral. Começou a escrever como um hobby, mas a qualidade de sua narrativa a transformou em uma autora publicada. Atualmente ela mora no subúrbio de Salt Lake City, em Utah, nos EUA, e se dedica apenas à escrita. Também adora ler, correr, comer, ouvir o marido tocar guitarra e sair seus três filhos.

Ally mantém um blog que atualiza às terças, quintas e outros dias, se der vontade. Ela também tem uma conta no Twitter, @allycondie, onde entra frequentemente para interagir com seus leitores. Lá, ela já conquistou mais de três mil seguidores.
Por seu livro ser chamado de distópico, existe muitas confusões que tenho notado entre muitos, então resolvi para unirmos forças esclarecer e sanar essa dúvida. 

Uma distopia, também chamada de antiutopia, é um pensamento oposto ao utópico. É uma utopia negativa.

Obras distópicas geralmente são marcadas por totalitarismo, autoritarismo, governos rígidos e controladores. As sociedades de histórias distópicas são opressoras e oprimidas, e comumente se mostram corruptas. Também é comum ver a tecnologia ser usada como forma de controle e manipulação.

Do grego “distopos”, o prefixo “dis” significa mau, anormal ou estranho; a palavra “topos” significa lugar. Portanto, distopias se passam em mundos fictícios e que costumam se revelar, de certa forma, malignos.


A Sociedade garante a todos uma vida plena e um mundo justo. Continue confiando no trabalho dos Funcionários para evitar que a realidade em que vivemos se transforme em uma distopia.
Ainda estou muito chateada com vocês cidadãos, depois de colocar tudo isso, alguns de vocês ainda não opinaram para a formação de uma resistência contra a Sociedade, poucas pessoas participando é sinal de fracasso, esse que monospreza aqueles que querem lutar para uma liberdade em conjunto. Saber dizer não, buscar os seus direitos é algo que estamos tentando trazer, o sistema deve ser mudado e estou ficando farta de tanta acomodação vinda de vocês….. 

continua… 

Obs: Todas as imagens e adaptações são de créditos de uso e exclusivo da editora Suma de Letras, quaisquer semelhança, é do material autorizado por eles.  

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

19 thoughts on “Especial Ally Condie: Destino e Travessia (parte 5)

  • Sao muito boas essas explicacoes sobre o primeiro livro. Espero poder ler em breve.
    Adorei conhecer a autora tambem.
    As postagens estao otimas. E ainda tem mais??/ rs.

    bjs.

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  • Tô adorando esse especial! Sério, até hoje eu não tinha nenhum avontade de ler os livros… Mas agora, eu quero muito.

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  • O ENF com esse especial tá de mais. Essas explicações são fantásticas, e acho que to té parecendo o meme do face: AGORA TUDO FAZ SENTIDO! uhaushuahsas

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  • To na mesma da Karolyne: só agora tenho vontade de ler a série!
    Ótimo conhecer um pouco da autora! parabéns ENF! 😀

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  • Eu nunca tinha lido nenhuma distopia antes de Destino. E sabe o que aconteceu? Me apaixonei por esse gênero literário! o

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  • ^^
    Obrigado Joshua, agradecemos a confiança da Suma de Letras e vocês por sempre nos apoiarem….

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  • Lorrine, obrigado pelo carinho… ^^ isso tudo é em agradecimento a vocês. Achamos que deviamos aprofundar na série… ^^

    bjão

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  • Maíra, é legal quando podemos ter a oportunidade do questionamento não é mesmo??? E isso que a distópia nos retorna… o famoso: e se….

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  • Davi Ferreira

    Foi ótimo conhecer a autora *_*
    Eu preciso ler logo essa serie o/

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  • Ótimo conhecer a autora e suas outras obras.
    Amo distopia, preciso desse livro ASAP!

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  • Arthur Numeriano

    Ally é uma fofa. Apesar de eu achar Matched bem mais ou menos, a autora compensa, hahahaha!

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  • Kazake

    Poxa, super bacana … a autora parece ser genial, (saberei quando eu ler né) ….

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  • Interessante…
    as cápsulas…
    o vermelho… para que o vermelho?
    Dúvidas…
    Enfim agora realmente eu entendo o termo distopia!

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  • Camila Rezende

    Como já li Destino já sabia dos efeitos das tês comprimidos.
    Muito legal saber um pouco mais sobre a vida da autora e sobre outros trabalhos dela.
    Gostei da explicação sobre o que são as obras distópica.
    Bjins.

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  • Fica uma dica: não tomem o vermelho! Nem o verde, se for pensar bem. O azul, só em caso de necessidade. Depender de comprimidos é horrível. .-.

    E o especial está se superando. Beijos, Ally, sua diva!

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  • luoona

    Adorei conhecer um pouco mais sobre a autora, e eu não confio muito nesses comprimidos não!

    beijos
    Luana – Lendo ao Luar

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  • Greiciely

    Que bom que me explicaram pra que serve os comprimidos, essa sempre foi minha duvida, sempre me esquecia ao ler o livro rs
    Achei legal o esclarecimento sobre distopias, isso tive que aprender sozinha…
    Mas confesso que acho os livros distopicos muito iguais, acho que é pelo tema, mas pra mim é assim, pelo menos os que já li resenhas…
    Claro que já me ofereci a causa!!!!!

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