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Livro: Virgem – Radhika Sanghani

Título: Virgem
Título Original: Virgin
Autora: Radhika Sanghani
Tradutor: Fabienne W. Mercês
Série: Virgem #1
Ano de Lançamento: 2017
Páginas: 249
Editora: Fábrica 231
Compre o livro: Amazon

 

Sinopse: OK, admito… eu nunca transei.
Isso é normal, certo? Quer dizer, só porque todo mundo que eu conheço vive falando como se já tivesse feito, não quer dizer que estejam falando a verdade… né?
E não é como se eu estivesse sendo exigente. Eu não preciso do cara perfeito. Não preciso de luz de velas nem pétalas de rosas. Sério, eu não preciso nem de uma cama.
Eu me recuso a morrer virgem. De uma forma ou de outra, vou reverter isso.
Então… alguém aí quer transar? Alguém? Alô? Só por diversão?


Ellie Kolstakis é uma jovem privilegiada — tem amigas maravilhosas, boas condições financeiras, está prestes a se formar em literatura inglesa —, exceto no amor. Aos 21 anos, ainda mantém o status de virgem que a persegue em todos os lugares, seja na faculdade, no consultório da ginecologista ou em eventos sociais. E não é como se ela tivesse escolhido esperar até o casamento, muito menos por motivos religiosos ou por estar à procura do cara perfeito; Ellie simplesmente não tem sorte.
Cansada de se ser atormentada pelo fantasma da humilhação, Ellie se dá um ultimato: deixará de ser virgem até sua formatura, o que lhe dá alguns meses para cumprir a meta. E ela está mais do que determinada, dividindo seu tempo entre o trabalho de conclusão de curso, depilações inusitadas, seu blog, festas, conselhos de amigas e até mesmo tutoriais constrangedores no YouTube.
Afinal de contas, Ellie não tem nada a perder, a não ser…

Ellie Kolstakis tem 21 anos e está estudando na faculdade e segue um conflito que a está deixando de cabelo em pé: sua virgindade. Ela olha ao redor e vê que todas as pessoas, inclusive sua melhor amiga também já perdeu a virgindade antes dos 15. Ela é a única que se sente esquisita e fora da caixinha com esse pequeno detalhe.

Não foi por falta de tentativa, mas a única foi desastrosa e a deixou traumatizada e deseja que aconteça logo, mas que não seja nada semelhante ao que passou. Porém, durante a sua busca de perder a virgindade ela vai descobrindo novas descobertas sobre si mesma e sobre o universo feminino.

A Virgem quando se lê a sinopse se imagina ser uma comédia romântica. É isso, mas há outros assuntos abordados que ganham relevância no decorrer da narrativa, como autoestima, questionamentos sobre o padrão de beleza e como as mulheres lidam e até mesmo com seu lado acadêmico isso poderá impulsionar uma nova visão, como o novo blog criado por ela e sua nova amiga Emma.

O livro é narrado por Ellie e desenrola de maneira despretensiosa, mas algumas vezes senti a leitura ficar um pouco arrastada pelo excesso de divagação da personagem. Porém, os diálogos e os conflitos apresentados na trama foi bem construídos, explorando situações que poderiam ser aleatórias, como a depilação feminina, mas trouxe algo a mais abordando o assunto.

A escrita de Radhika é cativante, mas como disse acima, apenas algumas vezes senti a leitura se tornar arrastada, mas isso não impediu de continuar a leitura, que se mostrou um misto de artefatos, com doses de humor, empoderamento e até mesmo o romance, que na verdade nem é o carro chefe do livro.

A Virgem foi uma leitora satisfatória até certo ponto, por acompanhar a trajetória de uma personagem imatura que aos poucos com seus questionamentos foi ganhando a maturidade e conhecendo mais de si. O romance achei bem fraco e o final foi bem diferente do que esperava, mas isso depende de cada leitor, não é mesmo?

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

Luke

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

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