Resenhas

Resenha: Bruxos e Bruxas, por James Patterson e Gabrielle Charbonnet

BRUXOS_E_BRUXAS_1368806562PNome do Livro: Bruxos e Bruxas
Série: Witch & Wizard – Livro 01
Autor(a): James Patterson e Gabrielle Charbonnet
Tradução: Ana Paula Corradini
ISBN:  9788581632216
Páginas: 288
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Avaliação: 2/5
Onde comprar: Compare Preços 

No meio da noite, os irmãos Allgood, Whit e Wisty, foram arrancados de sua casa, acusados de bruxaria e jogados em uma prisão. Milhares de outros jovens como eles também foram sequestrados, acusados e presos. Outros tantos estão desaparecidos. O destino destes jovens é desconhecido, mas assim é o mundo sob o regime da Nova Ordem, um governo opressor que acredita que todos os menores de dezoito anos são naturalmente suspeitos de conspiração. E o pior ainda está por vir, porque O Único Que É O Único não poupará esforços para acabar com a vida e a liberdade, com os livros e a música, com a arte e a magia, nem para extirpar tudo que tenha a ver com a vida de um adolescente normal. Caberá aos irmãos, Whit e Wisty, lutar contra esta terrível realidade que não está nada longe de nós.

James Patterson me conquistou no primeiro livro que li, um livro policial, investigativo, mas voltado para o público adulto, assim como a maioria dos livros publicados pelo autor. Fiquei muito curiosa ao saber desta incursão do autor pelos livros de fantasia, mas voltados para o público adolescente!

Em Bruxos e Bruxas o primeiro livro da série Witch & Wizard, conhecemos os irmãos Wisteria Allgood e Whitford Allgoord, com respectivamente 15 e quase 18 anos, os irmãos são arrancados de casa no meio da madrugada sob a acusação de crime contra a Nova Ordem. Eles não sabem muito bem do se trata, mas ao tentarem reagir à prisão coisas estranhas acontecem. Os agentes da Nova Ordem permitem que cada um deles leve de casa um objeto e eles recebem dos seus pais uma baqueta de bateria e um livro em branco que até então não sabem pra servem os objetos aparentemente inúteis, a gente descobre com eles futuramente a função de cada um.

“Cresci com meus pais colocando todo tipo de música para tocar lá em casa: coisa antiga, coisa nova, música clássica, blues, jazz, rock, pop e até hip-hop. Estou falando tudo mesmo, de Toastrface a Ron Sayer, passando pelo Lay-Z. Carão Vermelho e Bazuza ao Raul Queixas.” (p.95)

O livro é narrado em primeira pessoa pelas perspectivas dos dois personagens intercalados entre capítulos, em um momento a Wisty narra, no seguinte é Whit, isso me confundiu um pouco, os nomes são bem parecidos e em vários momentos tive que voltar pra saber de fato que estava “falando comigo”. Mas essa forma funcionou muito bem no sentido de que a gente tem a visão dos dois personagens sobre tudo até quando eles não estão juntos. Os irmãos não conhecem a N.O. e nem o mundo oculto, além de tudo o que eles conheciam e é junto com eles que vamos tomando conhecimento de tudo. Os capítulos são bem pequenos, o maior tem quatro laudas, então isso acelera a leitura que já é fácil pela própria escrita do autor.

A premissa do livro é bem interessante até que eu comecei a ler e não achei que história tenha sido tão bem desenvolvida. A narrativa começa em um ritmo frenético diálogos rápidos, pensamentos ágeis e de certa forma os autores tentaram imprimir um tom de humor em diversos momentos e infelizmente em poucos isso funcionou comigo, achei até um pouco cansativo. Tem um momento do livro em que eu senti uma mudança na narrativa e é no mesmo momento em que faltou alguma coisa na continuidade da história, como se faltasse um pedaço. Os personagens são bem imaturos, não e ganharam não, é tudo muito rápido, muita ação, muita coisa acontecendo, acabou o livro e não conheci tanto os dois irmãos.


“Eles têm medo de mudança, e nós precismos mudar.Eles têm medo dos jovens, e nós somos os jovens.Eles têm medo de música, e música é a nossa vida.Eles têm medo de livros, e do conhecimento, e de ideias.Acima de tudo, eles têm medo da nossa magia.”(p. 244)

A diagramação é o ponto forte desse livro, a capa é linda, as letras são enormes, capítulos curtos, pra quem gosta de uma leitura rápida, prato cheio. Como eu sempre faço questão de enfatizar, essa foi a minha leitura, experimente, leia, faça a sua experiência e saiba se gostou ou não!

One thought on “Resenha: Bruxos e Bruxas, por James Patterson e Gabrielle Charbonnet

  • Lucas Goulart Duarte

    Ahh, é uma pena que esse livro n seja td o que pensei. Ele recebeu tanto marketing que pensei que ele era uma obra prima :\ já vi tanta gente falando n muito bem dele q acabei n me interessando mais haha

    Resposta

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