Resenha: O Último Olimpiano.

Reforço essas palavras: “É de nossa responsabilidade o que fazemos com o nosso tempo, aquilo que escolhemos para nossa vida. É importantíssimo definir prioridades, nomear o que é nosso e trazê-los para perto. Pois quando esquecemos algo vital, estamos dando ao tempo e ao destino, a oportunidade que eles precisam para se rebelar contra nós.”

Ao meio destas, chegou a hora de sabermos as respostas, escolher qual caminho poderia ser o certo, o duvidoso e o errado. Nesse momento, a Grande Profecia foi revelada.

A Grande Profecia: Missão de Percy Jackson.

Ao meio disso, Percy precisou encontrar forças, confiança, e prender em uma lembrança foi fundamental. Percy, durante sua trajetória, teve que amadurecer, driblar suas dúvidas e incertezas, aprender em quem podia confiar, e qual seria sua verdadeira história. Ser responsável de uma grande profecia, o deixou a pensar nisso tudo, em momentos parecia querer desistir, mas uma força maior estava presente, o da amizade. Junto a seus amigos Annabeth, Grover, Thalia e Nico, se viram presos em uma união nessa fase final. Quando tudo, parecia perdido, sempre encontravam um caminho no meio de indecisão a seguir.

Percy, muitas vezes sentindo descartado, após uma revelação de Rechel, mostrou o seu verdadeiro herói quando, deixou de pensar somente em si, mas em um bem coletivo. Quando, teve de usar o nome Herculés, se banhar nas águas do rio Estige, correndo risco como Aquiles, para defender seus amigos. O jovem semi-deus, aprendeu a usar as forças da sabedoria, do coração, quando uni-se a Annabeth em um grande laço, e quando mostra confiança aos deuses, em seu destino final. Quando poderia seguir um novo caminho eterno, para ao tempo, e volta ao bem coletivo.

Quanto aos outros personagens, me vi durante essa saga pensando sobre cada um. Sempre que leio um livro de continuações preocupo em ver a evolução dos personagens, porque eles cativam o leitor, e Rick Riordan mostrou esse feito com perfeição. Annabeth em seu papel fundamental do lado de Percy, ajudando mostrar caminhos que até então parecia desconhecidos, escuros, como desvendar e confiar na descoberta da verdadeira história de Luke e como tudo havia acontecido, a fantástica Rechel com suas visões, que ganhou muito foco desde o terceiro livro, quando ela entra mesmo para a história, Nico di Angelo e sua perseverança, em acreditar no certo, desafiando seu próprio pai Hades, quando o Olimpo e Nova York estava em guerra, Grover, um grande crescimento intelectual, que sempre demonstrou em torno dessa aventura, Thalia e sua liderança, Clarisse e sua grande fúria acessa em sua chama e Luke??Sim, que encontrou o sustento em sua promessa feita, que pode ser sustentada mesmo possuído, veio a realidade quando o verdadeiro sentido “família” veio a tona.

O último Olímpiano encerra uma das melhores sagas épicas que hoje posso confirmar, nos ensinou mitologia grega de uma forma alegre e divertida, que teve luz própria e não comparou a outro gênero fantasia. E que, já deixa saudades por todos nós que finalizamos nossa leitura, uma história que para mim, que adoro história deixara marcar que levarei esses livros a minha geração não tão distante, que será lido e relido ao passar dos anos.

Fora Harry Potter, a saga Olimpianos foi a sucessora que devorei 4 livros em um mês, pelos afazeres da semana, em qualquer local me pegavam devorando. A magia da leitura só aumenta, agora com a chegada de uma continuação meses depois em O Herói Perdido na saga Os Heróis do Olimpo, que poderemos rever e encontrar novos amigos meios sangues.