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Thor: Amor e Trovão | Crítica

Por Doug Araújo

O novo filme do deus do trovão Thor chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de julho, o último filme da fase 4 da Marvel. 

Logo no início do filme somos apresentados a Gorr (Christian Bale) um simples aldeão que fervoroso que cultua uma divindade com uma promessa de uma vida melhor mas seus sonhos se desfazem quando ele tem a sua filha morta e a vila devastada e os deuses nada fizeram para ajudá-lo.

Mas a sua vida se transforma ao ser escolhido pela necroespada e se tornar Gorr o Carniceiro dos deuses e realizar a sua vingança.

Do outro lado do mundo  Thor (Chris Hemsworth) tenta refazer a sua vida depois dos trágicos acontecimentos junto aos Guardiões da Galáxia.

Valquíria (Tessa Thompson) agora responsável pelo reino de Asgard tenta se adaptar à vida de monarca, Jane Foster (Natalie Portman) descobre uma enfermidade e procura na mitologia asgardiana uma solução para o seu problema.

E nesse ponto todas as histórias se cruzam resultando no filme mais divertido do ano.

Gorr sequestra todas as crianças de Asgard para alcançar seu plano maquiavélico, e Thor junta forças com Valquíria e Korg (Taika Waititi) para essa missão. 

No caminho ele vai até o Olimpo pedir reforços para Zeus (Russell Crowe) e ambos protagonizam uma das cenas mais nonsense do ano, aliás o filme é um grande nonsense.

O Retorno do Taika Waititi ao Marvelverse em Thor: Amor e Trovão

Voltando a dobradinha de atuar e dirigir um filme solo do herói asgardiano da Marvel Taika que apesar de uma carreira curta em Hollywood mostra que tem um grande potencial e muitas ideias na cabeça.

Aqui ele abraça de vez a comédia pastelão e consegue entregar um filme divertido e magnífico ao ponto de fazer uma cientista renomada como Jane Foster parecer uma completa pateta tal qual o Thor que está mais bobalhão ainda e tudo isso é ótimo. 

Imagina juntar Didi Mocó e Mel Brooks  para dirigir um filme com orçamento milionário é exatamente essa energia caótica, vibrante que o Taika entrega neste Thor: Amor e Trovão.

E quase todos os momentos são embalados pelos Guns N’ Roses, como no momentos que o Korg narra a trajetória do Thor até o presente momento ao som de Sweet Child O’ Mine” e o Thor “salvando” um planta indefeso ao som de Welcome to The Jungle.

Mas nem tudo são flores, apesar do filme ser despretensioso as soluções são entregues rápidas demais não tem um desenvolvimento e tudo acontece muito rápido demais, todo o filme tá na velocidade 2x.

Apesar desses problemas o filme é divertido e cumpre um papel de comfort movie um momento para dar boas risadas e esquecer os problemas que todos vivemos. 

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Ficha Técnica

Thor: Amor e Trovão (Thor: Love and Thunder, 2022)

Direção: Taika Waititi

Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson, Natalie Portman, Christina Bale e Taika Waiti

Produção: Kevin Feige, Chris Hemsworth,  Todd Hallowell, Louis D’Esposito, Victoria Alonzo

Design de Produção: Nigel Phelps

Roteiro: Taika Waititi e Jennifer Kaytin

Cinematografia: Barry Idoine

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