CinemaCríticasLançamentos

Lightyear | Crítica

Por: Doug Araújo

Depois de espremer todo o caldo de Toy Story com quatro filmes e 16 curtas a Disney Pixar lança mais um longa, dessa vez um prequel deste universo tão amado pelos fãs.

Logo no início do filme há uma indicação de que em 1995 o garoto Andy ganhou um boneco (action figure) do seu filme preferido. O início parece muito um filme ficção científica chato e pretensioso do Christopher Nolan mas ele melhora da metade pro final.

Aventura do Patrulheiro Espacial

Preso num planeta inóspito devido a um erro no comando da nave, Buzz Lightyear e a sua tripulação precisam se adaptar. O problema a solucionado é o reparo da nave e do combustível que aqui tem uma forma de um cristal.

A cada vez que o Buzz refaz a trajetória da nave para alcançar a hiper velocidade, testa combinações do cristal que fazem passar quatro anos. Nesse período a tripulação que está em solo vai se adaptando e desenvolvendo.

Em um dia seus retornos Buzz descobre que a sua amiga e comandante Alisha Hawthorne já se casou e teve uma família e todo mundo que estava na nave apesar das dificuldades cresceram e desenvolveram como comunidade naquele planeta.

Depois de alguns anos a missão de Buzz Lightyear foi cancelada pelo governo e o nosso protagonista ganha um companheiro para passar pela dificuldade de ter que enfrentar uma nova vida a inteligência artificial em forma de gato chamado Sox que é um dos personagens mais engraçados e divertidos do filme.

Determinado a seguir com o plano de criar o combustível que vai tirar a população do paneta Buzz descumpre a ordem do governo e foge com a novo cristal e o gato e aí nesse ponto da história que ela fica mais divertida e a história ganha contornos de aventura nos moldes de Toy Story.

Buzz junta forças com os cadetes Izzy Hawthorne (a neta da sua amiga de longa data Alisha Hawthorne) o atrapalhado Mó Morrison e a durona Darby Steel para derrotar o malvado Zurg.

lightyear

Infortúnios do Outro Mundo

Lightyear é um filme para toda a família, os mais velhos que são fãs de longa data da franquia e também os neófitos, por se tratarem de um prequela não é necessário assistir os outros filmes.

Um dos pontos fracos do filme é a dublagem do Marcos Mion como o Buzz Lightyear que é simplesmente insuportável, Mion é um cara de 42 anos que fala como se fosse um adolescente da época da MTV.

O grande trunfo do filme com certeza além de mesclar humor, sci fi e ação é apostar na diversidade e trazer inclusão de personagens e representatividade sem parecer forçado.

E para além da mensagem do filme de valor das amizades, tem outro subtexto o filme mostra que nunca é tarde para repensar um novo plano na vida independente do quanto você errou e a fase atual da sua vida. Bonito para as crianças e que vai fazer muitos adultos refletirem sobre.

Leia mais | Doutor Estranho No Multiverso da Loucura

Ficha Técnica

poster lightyear

Lightyear (2022)
Dir.: Angus McLane
Elenco: Chris Evans, Uzo Adubo, Keke Palmer, Dale Soules, Taika Waititi, Peter Sohn
Produção: Andrew Staton, Pete Docter, Galyn Susman
Roteiro: Angus McLane e Jason Headley
Cinematografia: Jeremy Lasky e Ian Megibben
Efeitos Visuais: David Devan e Jane Yan
Músicas: Michael Giacchino
Design de Produção: Tim Evatt

One thought on “Lightyear | Crítica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.