Um Pequeno Favor
O mais novo filme estrelado pela queridinha do Twitter, Anna Kendrick, e a Instagramer profissional Blake Lively, acaba de entrar em cartaz, e conta a história de duas mães completamente diferentes que se tornam amigas, até que uma delas desaparece e a outra acaba envolvida nas investigações do aparente crime.
O filme é comercializado como um thriller de mistério, mas sua escolha de cores, iluminação, direção e até mesmo condução das performances dos atores (especialmente das atrizes) o fazem parecer mais uma comédia romântica com um mistério do que um filme especialmente do gênero policial.
Anna Kendrick interpreta Stephanie, uma mãe blogueira de uma pequena cidade, com poucos seguidores, e que faz tudo para ser a mãe perfeita. Um dia, ela esbarra com Emily, a personagem de Blake Lively, mãe do melhor amigo de seu filho, uma glamourosa, elegante e intrigante mulher, que pode ser descrita como o exato oposto de Stephanie.
A amizade e proximidade das duas vai crescendo, até que um dia Emily liga pedindo que Stephanie busque as crianças na escola e desaparece deixando poucos vestígios, por mais de três dias. Então, a família (incluindo o bonito marido de Emily) resolve envolver a polícia, numa trama onde todos podem ser culpados e nada é por acaso.
Eu realmente não gostei desse filme. O primeiro motivo para tal é que foi-me prometido um thriller, e no lugar encontrei quase uma comédia, com escolhas totalmente equivocadas de condução de história, roteiro ruim, direção fraca, atuações exageradas e até mesmo escolhas questionáveis para o elenco (que é a grande propaganda do filme).
Não há qualquer ar de suspense, e isso não é proposital. O “crime” em questão é estranhamente elaborado, e mais complicado ainda de resolução. Além do mais, as tentativas de humor para dar um alívio às pretensas cenas de ação e suspense beiram o absurdo.
É uma pena que duas atrizes tão populares, com vozes tão próprias e marcantes, especiais no cenário hollywoodiano estejam envolvidas em um filme com material tão ruim. Elas mereciam mais. E nós também.
