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Livro: A Caçadora de Dragões – Kristen Ciccarelli

Título: A Caçadora de Dragões
Título original: The Last Namsara  
Autor: Kristen Ciccarelli
Tradutor: Eric Novello
Ano do lançamento da edição: 2018
Série: Iskari #01
Páginas: 398
Editora: Seguinte
Onde Comprar: Amazon

Quando era criança, Asha, a filha do rei de Firgaard, era atormentada por sucessivos pesadelos. Para ajudá-la, a única solução que sua mãe encontrou foi lhe contar histórias antigas, que muitos temiam ser capazes de atrair dragões, os maiores inimigos do reino. Envolvida pelos contos, a pequena Asha acabou despertando Kozu, o mais feroz de todos os dragões, que queimou a cidade e matou milhares de pessoas — um peso que a garota ainda carrega nas costas.Agora, aos dezessete anos, ela se tornou uma caçadora de dragões temida por todos. Quando recebe de seu pai a missão de matar Kozu, Asha vê uma oportunidade de se redimir frente a seu povo. Mas a garota não vai conseguir concluir a tarefa sem antes descobrir a verdade sobre si mesma — e perceber que mesmo as pessoas destinadas à maldade podem mudar o próprio destino.

Imagina um universo onde existe dragões e estão em guerra com os humanos. É aqui que iniciamos mais um grande enredo rodeado de lendas, mitologias que entrelaçam o dia-a-dia de um povo ao lado dessas criaturas míticas e muito poderosas.

Asha é a princesa e herdeira do trono que tem uma missão de lutar e defender o seu povo de um mal causado pelos próprios dragões. Quando ela era apenas uma garotinha, era atormentada por pesadelos que aconteciam quando sua mãe contava histórias antigas que envolviam os dragões. Os habitantes acreditavam que essas histórias antigas tinham o poder de trazer as temidas criaturas para o reino, dessa forma, ela atrai Kozu, um temido dragão, resultando em um dos mais brutais ataques, foi nele que Asha ficou marcada em sua pela por grandes queimaduras, marcada ainda por toda a morte e devastação ocasionada a todos, como culpada. A garota cresceu e daí em diante tornou a mais temível caçadora de dragões do reino e possui uma grande missão – matar cada uma das criaturas até que todas sejam extintas-, tudo parecia bem, quando ela recebe uma missão, pelo seu pai, de matar Kozu. Dessa forma, ela vê oportunidade em mostrar vingança, redimir pelo erro junto a seu povo, agradando seu pai e se livrando de um casamento prometido que não deseja que aconteça.

Torwin é um escravo que serve o noivo prometido de Asha, o que todos acabam temendo, Jerek, comandante do exército do rei, cruzando com o seu caminho com o de Asha. Naquele tempo os escravos eram proibidos de tocar nas pessoas e é em um baile quando Asha passa mal e desmaia que o garoto acaba esquecendo os detalhes acaba segurando-a para que ela não caia. Condenado por seu senhor a chibatadas. Dax, a pedido de Asha acaba ajudando-a a esconder Torwin de toda tortura.

Agora dependerá da nossa heroína proteger o garoto, uma vez que ele não pode voltar mais ao reino e ainda precisa completar sua missão dada pelo pai. O que era uma certeza, acaba tendo uma grande dificuldade, ela descobre muitas coisas, ao lado de Torwin e atráves das visitas que recebe do Antigo, a garota descobre que muitas coisas que fora acontada, não era exatamente a verdade dos fatos. Questionado se os dragões eram realmente esses seres terríveis que todos falavam, e se realmente toda essa história não foi realmente inventada para colocar uma ordem ao reino levando-a questionar-se e vai agora tentar descobrir a verdade, não esquecendo o dia que foi ataca por Kozu. O que ela não esperava é que existe muita mentira que rodeou toda a sua infância.

Uau! Uma história muito envolvente, que prende o leitor desde o início. Não existe muitas delongas e os diálogos são bastantes consistentes. A mitologia é diferente despertando a curiosidade do início ao fim. Eu mesmo gostei! O amadurecimentos dos personagens me chamou atenção, como Asha e Dax que possuem uma grande responsabilidade no reino sabendo que suas escolhas possam prejudicar ou salvar muitos. As lições de superação e aceitação estão enraizadas dentro da trama, fora que ela aborda preconceitos quebrando-os ao longo do enredo.

A editora Seguinte trabalhou muito bem da capa e toda diagramação. Não vi erros de português e de continuação. A tradução ficou muito bem escrita e detalhada.

O livro é o primeiro volume de uma trilogia. Acredito muito que os amantes de uma obra de fantasia irão amar todo o conteúdo.

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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