Kung Fu Panda 4 | Crítica

Kung Fu Panda 4 parece manter o espírito cativante e humorístico que caracteriza a saga, trazendo de volta Po (Lúcio Mauro Filho)  em uma nova jornada para encontrar um sucessor enquanto enfrenta uma nova ameaça. 

A introdução de Zhen (pronuncia-se Jen, dublado por Dani Suzuki) como uma nova personagem na franquia, certamente adiciona uma camada de frescor à história. Sua origem como uma raposa das ruas, sobrevivendo através de pequenos delitos, traz uma dinâmica interessante ao grupo já estabelecido de personagens. A colaboração de Zhen com Po na busca pela vilã Camaleoa (Taís  Araújo) encontra momentos de humor e ação, enquanto exploram os desafios do Vale da Paz. No entanto, é fundamental que o filme aproveite ao máximo o potencial dessa nova adição, garantindo que Zhen seja mais do que apenas um elemento superficial na trama. Sua jornada de redenção e crescimento pessoal pode fornecer um contraste cativante com os temas de amizade e coragem presentes na franquia. Portanto, a inclusão de Zhen representa uma oportunidade emocionante para revitalizar a série.

No entanto, é importante questionar se a fórmula está começando a desgastar. Embora o filme promete uma história envolvente, com a busca por uma vilã metamorfa, é preciso considerar se a trama apresenta inovações suficientes para manter o interesse do público. Além disso, é crucial analisar se a mensagem subjacente do filme, sobre superação e auto-descoberta, é transmitida de forma impactante e original, ou se é apenas uma repetição das lições aprendidas nos filmes anteriores. Enquanto os fãs podem se alegrar com o retorno do adorado Panda e seus amigos, é justo questionar se Kung Fu Panda 4 oferece algo verdadeiramente novo e memorável para a franquia.