Resenhas

Resenha: Tempo de Partir – Jodi Picoult

Autora: Jodi Picoult
Ano de Lançamento: 2018
Páginas: 434
Editora: Grupo Editorial Record
Compre o livro: ebook/físico

Sinopse: Faz mais de uma década que Jenna Metcalf não consegue parar de pensar em sua mãe, Alice, desaparecida em circunstâncias misteriosas logo após um trágicoacidente. Jenna se recusa a acreditar que a mãe a abandonaria e continua buscando pistas on-line e nas páginas de seus antigos diários. Alice era uma cientista que pesquisava o sofrimento entre os elefantes e, nos diários, escrevia basicamente sobre esses animais que tanto amava, mas Jenna tem esperança de encontrar alguma pista sobre seu paradeiro.

Desesperada por respostas, ela convoca dois improváveis aliados: uma médium famosa por encontrar pessoas desaparecidas e o detetive que investigou originalmente o caso de Alice, assim como a estranha morte de uma das colegas dela.
Conforme trabalham para tentar descobrir o que realmente aconteceu com Alice, percebem que, ao fazer perguntas difíceis, terão respostas ainda mais duras. E, à medida que as memórias de Jenna se encaixam com os eventos dos diários de sua mãe, a história se encaminha para um hipnotizante desfecho.

Emocionante e surpreendente, Tempo de Partir mostra Jodi Picoult no auge de seu talento.

Jenna tem 13 anos e está à procura da sua mãe desaparecida há 10 anos. Ela decide encontrara Serenity Jones, uma médium reconhecida por encontrar diversas pessoas desaparecidas e Virgil Stanhope, o detetive que ficou responsável em investigar o desaparecimento de Alice, mãe de Jenna.

Jodi Picout é conhecida por trazer em seus livros uma leitura densa, no sentido de levar o leitor com a despertar emoções e apresentar histórias tocantes e reais. Um dos livros que li dela chamado O Filme Perfeito, que relata sobre um relacionamento abusivo é forte e comovente ao mesmo tempo.

Em Tempo de Partir desde a sinopse já podemos deduzir que o livro se trataria de um suspense, e não duvidava que ela traria algo tão bom. O foco principal da obra não tem nenhum casal, mas são abordados temas como relação entre pais e filhos, o processo das dores, o início e término de ciclos que são necessários na vida do ser humano. A autora conseguiu juntar em uma trama muitos assuntos relevantes sem perder o rumo principal.

A trama é narrada em primeira pessoa pelos personagens Alice, Jenna, Serenity e Virgil. De forma oscilada, sem trazer muita informação para o leitor e fazendo se perder. A cada parte narrada pelos personagens é mais uma visão diferente do mistério que nos é apresentado e isso instiga mais ainda o leitor durante a leitura.

A escrita de Picoult é intensa e instigante, o que consequentemente faz com que o leitor seja transportado para dentro da trama e nos faz aproximar de cada voz narrativa. Apesar da autora detalhar bastantes com relação aos elefantes, isso não foi motivo de desprender a atenção. Outro caminho apresentado é um plano de fundo pelo lado espiritual, o que me agradou bastante de conferir. Essa autora tem uma característica singular de construir cenários e fazer com que o leitor imagine cada parte da trama, seja no ambiente, personagem e até mesmo o clima. No decorrer da história percebemos algumas pontas soltas, mas até o final a autora vai costurando com maestria.

Para os fãs de um bom mistério, Tempo de Partir é uma ótima recomendação. Jodi Picoult mais uma vez não decepcionou. Ela trouxe uma trama fluida, com uma história com diversos temas abordados e uma narrativa dinâmica ao ponto de não querer desgrudar do livro nem para ir comer.

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

 

Luke

Jornalista como profissão e bookaholic por prazer. Amo livros, especialmente os New Adults. Sou viciado em séries, mas sempre paro pela metade para começar outras. Aerosmith, Bom Jovi e todas essas bandas antigas são minhas preferidas. Aliás, sou extremamente nostálgico.

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