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O Regresso (The Revenant): Um outro olhar

Continuando a #SemanaEspecialoRegresso pela editora Intrínseca, abrimos para nosso colaborador Robson Rocha apresentar sua opinião ao assistir o filme O Regresso.

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por Robson Rocha

Sinopse.
Inspirado em eventos reais, ‘’O regresso’’ é uma experiência cinematográfica imersiva e visceral que capta a épica aventura de um homem por sobrevivência e o extraordinário poder do espírito humano. Em uma expedição pelo desconhecido deserto americano, o lendário explorador Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) é brutalmente atacado por um urso e deixado como morto pelos membros de sua própria equipe de caça. Em uma luta para sobreviver, Glass resiste à dor inimaginável, bem como à traição de seu confidente, John Fitzgerald (Tom Hardy). Guiado pela força de vontade e pelo amor de sua família, Glass deve navegar um inverno brutal em uma incessante busca por sobrevivência e redenção.
Crítica.
O que daria se pegássemos um verdadeiro gênio de 52 anos, Alejandro González Iñárritu e um romance? Sim, daria um filme brilhante e fantástico. Alejandro González Iñárritu, venceu nada menos que três estatuetas do Oscar por “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, nas categorias de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original. Acho que não foi o suficiente para deixar o gênio sossegado. Inesperadamente, Alejandro aparece com uma obra cinematográfica de nos tirar o fôlego.

O filme é baseado no romance de Michael Punke, “O Regresso” o trajeto realístico de Hugh Glass, ainda é considerada para muitos um mito. Vestido por Leonardo DiCaprio, Glass está ao lado de seu filho Hawk (Forrest Goodluck) em meio a um conflito para a caça de pele. De um lado, o capitão Andrew Henry (Domhnall Gleeson). Do outro, a tribo de índios Arikara. Ao contemplar todos os homens de Henry sendo terrivelmente massacrados, Glass age para se manter vivo. O filme sempre vai tratar a sobrevivência como plano de fundo.

O filme tende a ficar mais tenso na medida em que a trama vai se desenrolado. A cena em que Glass é quase morto por um urso é capaz de nos deixar de boca aberta com cenas chocantes e eletrizantes. Uma história densa e às vezes nos deixa atônitos pelo clímax que vai puxando cena após cenas e desencadeando vários fatores que vai fermentando o filme. Glass é levado ao extremo (aqui vemos o desempenho fódastico de Léo. Sua atuação é simplesmente descomunal) o clima frio e gélido; nos garante cenas deslumbrantes e nos faz ter a horripilante sensação de estar dentro da tela. A fotografia do filme é expendida e cheia de emoções voraz. Cheio de feitos, paisagens deslumbrantes e qualidade de sequencias. Achei o desenrolar da trama muito boa, porém, em minha opinião: o filme é uma verdadeira obra de arte. Nos mostra a capacidade do ser humano é verdadeira e defender seu bem mais precioso: sua vida. Um filme que vai ficar na memória. Recomendadíssimo!

Philip Rangel

Philip Rangel é estudante de direito, administrador e resenhista do Entrando Numa Fria, técnico em informática, nárniano, pertence a grifinória, leitor assíduo, futuro escritor, amante de livros, séries e filmes.

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